10 de janeiro de 2025

Em três meses, Vale do Aço tem mais de 29 mil casos confirmados de arboviroses; 70% do que foi registrado durante todo o ano passado

Dados são do painel de monitoramento de arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. O Vale do Aço registrou de janeiro até o dia 15 de março deste ano, 29 mil casos de arboviroses. Os dados são do painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde.
Os números já se aproximam dos 40 mil registrados em todo o ano de 2023, nas 35 cidades que estão sob a jurisdição da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano.
Conforme o painel, os números no Vale do Aço se dividem em 8.897 de dengue e 20.307 de chikungunya, ambos, confirmados.
Outro dado que chama a atenção, é que em todo estado foram registrados 34.559 casos de chikugunya, e mais da metade deles está no Vale do Aço, 58,7%.
Segundo o Ministério da Saúde, a dengue tem como sintomas febre, dores no corpo, mal-estar e dor de cabeça, já possui vacina – a Qdenga, que está sendo distribuída nas cidades de Coronel Fabriciano, Timóteo, Pingo-d’Água, Marliéria, Jaguaraçu, Dionísio, Santa Maria de Itabira e Córrego Novo.
Número de casos de dengue em 2024 mais que triplica em relação ao mesmo período de 2023
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à dengue, porém as pessoas mais velhas e aquelas com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
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Os dados de chikugunya deste ano no Vale do Aço, representam um aumento de 20% em relação aos casos registrados de janeiro a dezembro do ano passado.
Minas Gerais tem 70% dos casos de chikungunya investigados no Brasil; estado tem maior incidência da doença
A chikungunya é uma doença causada por um vírus, com sintomas similares aos da dengue. A transmissão da doença ocorre por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. O início dos sintomas pode levar de dois a dez dias.
De acordo com o painel de monitoramento de casos de arboviroses, neste ano, a região do Vale do Aço soma 11 mortes por dengue e chikungunya. Ano passado, seis pessoas morreram na região pelas mesmas doenças.
Mortes por chikungunya e dengue são confirmadas no Vale do Aço
Além das mortes confirmadas, 25 seguem em investigação, sendo 11 por dengue e 14 por chikungunya.
*Colaborou sob supervisão de Fran Ribeiro
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