Segundo o meteorologista Guilherme Borges, Mato Grosso vai sofrer uma nova onda de calor a partir desse sábado (16), por isso, o estado pode ter algumas chuvas intensas. Vídeo mostra como cidade ficou após temporal
Um temporal atingiu Jaciara, a 143 km de Cuiabá, nessa quinta-feira (14), e deixou os moradores assustados. Segundo o meteorologista Guilherme Borges, Mato Grosso vai sofrer uma nova onda de calor a partir desse sábado (16), por isso, o estado pode ter algumas chuvas intensas. (entenda mais abaixo)
Vídeos feitos no município mostram árvores e fios caídos, telhados danificados e ruas alagadas. O secretário de Meio Ambiente e coordenador da Defesa Civil, Stallone Vieira, explicou que “no mesmo dia, após a chuva, equipes de obras e infraestrutura saíram para as ruas, fazendo a desobstrução das vias públicas”.
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Ainda de acordo com o secretário, nesta sexta-feira (15), as equipes continuam trabalhando na manutenção da cidade. “Graças a Deus não houve nenhuma pessoa ferida, o que é mais importante para nós. Houve alguns danos materiais, mas nada que a gente não possa fazer a reposição, adequação e voltar novamente a estrutura ao seu local ideal”.
Temporal derrubou estruturas em cima de um veículo
Reprodução
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Onda de calor
☀ Segundo o meteorologista Guilherme Borges, Mato Grosso vai sofrer uma nova onda de calor, a partir desse sábado (16), que deve seguir até a próxima quarta-feira (20).
“Todas as cidades do Mato Grosso poderão experimentar temperaturas de 3 a 5 graus acima da média. Mas as chuvas vão continuar, principalmente ao final da tarde. Esse calor vai seguir pelo menos até o dia 20 [de março]”, disse.
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⛈ Guilherme ainda explicou a relação entre as temperaturas elevadas com os temporais que o estado tem sofrido. Segundo ele “conforme a temperatura vai subindo, a umidade vai reduzindo, e nesse meio tempo, elas vão interagindo. Essa baixa umidade pode formar as famosas Cumulonimbus, de maneira mais isolada, não com tanta intensidade, mas que podem causar chuvas bem intensas”.
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Como se forma uma onda de calor?
O mapa mostra o Brasil sob uma onda de calor, com altas temperaturas sendo registradas em boa parte do país.
INPE
As ondas de calor precisam de dois principais fatores climáticos para se formarem: massas de ar quente e seco e bloqueios atmosféricos.
👉 Contextualização: os bloqueios atmosféricos são um tipo de circulação de ventos no alto da atmosfera. Eles atuam como uma barreira que impede que as massas de ar avancem.
A circulação dos ventos dessa área de alta pressão é anti-horário, o que favorece que as massas de ar quente e seco ganhem força e impede o deslocamento das frentes frias para o continente. (veja no mapa abaixo)
O bloqueio atmosférico impede que as frentes frias avancem, contribuindo para a manutenção das altas temperaturas.
Arte/g1
Assim, quando há um bloqueio atmosférico, as frente frias se formam, tentam avançar, mas encontram essa barreira, o que as leva diretamente para o oceano.
Sem a entrada de umidade vinda com essas frentes frias, a massa de ar quente vai ganhando cada vez mais força no continente, caracterizando a onda de calor.
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