25 de dezembro de 2024

Grupo de hackers é suspeito de invadir programas de milhagem e fraudar emissão de passagens áreas

Entre vítimas estão parlamentares e agências de viagem do DF, segundo Polícia Civil. Investigação aponta que viagens aconteciam em, no máximo, 3 dias para companhias aéreas não desconfiarem de fraude. Grupo é suspeito de fraudar programas de milhagem
PCDF/Reprodução
A Polícia Civil do Distrito Federal faz, na manhã desta quarta-feira (31), uma operação contra um grupo suspeito de invadir sistemas de agências de viagem e aplicativos de programas de milhagem para emitir passagens aéreas de maneira ilegal.
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De acordo com as investigações, os hackers miravam vítimas com muita pontuação em sistemas de milhagem, como parlamentares, e agências de turismos da capital. Os suspeitos emitiam passagens para viagens que aconteceriam em, no máximo, três dias para que as companhias aéreas não desconfiassem das fraudes.
A polícia aponta que os compradores das passagens pagavam para os suspeitos por meio de PIX, em contas de laranjas. As passagens custavam cerca de 1/3 do valor praticado no mercado. O prejuízo para as companhias é de R$ 10 milhões.
Os policiais investigam o método de invasão dos hackers, o uso de cartões de créditos falsos e o suposto uso das passagens aéreas para pessoas ligadas ao narcotráfico, conhecidas como “mulas”. Também é investigado o patrocínio de um conhecido time de vôlei da cidade de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.
Os agentes cumpriram um mandado de prisão preventiva, dois mandados de busca e apreensão de bens, bloqueios de contas e sequestro de carro de luxo, na cidade de Campo Grande.
A Polícia Civil aponta que os suspeitos podem responder pelos crimes de invasão de dispositivos informáticos, falsidade ideológica, furto qualificado pela fraude cibernética, estelionato mediante fraude eletrônico e lavagem de capitais. Se condenados, eles podem pegar até 39 anos de prisão, ainda de acordo com a corporação.
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