Apesar das duas derrotas nas Olimpíadas, a seleção ainda pode avançar. O jogo decisivo é sexta-feira (2) contra o Egito. Uma vitória por 3 a 0 classifica o Brasil para as quartas de final. Brasil perde mais uma no vôlei masculino
Na segunda rodada do vôlei masculino, o Brasil enfrentou a Polônia.
A concentração plena é um pré-requisito para enfrentar os líderes do ranking mundial. E um tantinho de fé nunca é demais. Talvez na torcida para que os saques dos poloneses não venham com direção. No primeiro set, erraram cinco, e o Brasil saltou na frente.
Mas a imprecisão do adversário durou pouco. Com bolas de até 130 km/h, eles igualaram o jogo – muito graças ao talento de Leon, um polonês “pero no mucho”. Ele nasceu em Cuba. O ponteiro Adriano foi o destaque do Brasil, com 18 pontos.
Leon
Reprodução/TV Globo
Dois sets para cada lado e decisão no tie-break. E no set desempate, todo o equilíbrio se desfez pelas mãos de Leon. A expressão serena na preparação do saque escondia a força que desmontou o Brasil.
“A gente tem que estar habituado a jogar contra essa pressão. Enfim, fizemos um bom jogo, não era o que queríamos ainda. Tivemos a nossa chance, vamos seguir buscando”, diz Bernardinho, técnico da seleção brasileira de vôlei.
Apesar das duas derrotas nas Olimpíadas, a seleção conquistou um ponto por ter vencido dois sets no jogo desta quarta-feira (31), o que pode ser fundamental para a equipe avançar nas quartas de final. O jogo decisivo é sexta-feira (2) contra o Egito. E uma vitória por 3 a 0 ou 3 a 1 classifica o Brasil para a próxima fase.
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