19 de novembro de 2024

Veja promessas feitas pelos principais candidatos à Prefeitura de SP em entrevistas do g1 e ‘O Assunto’

Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) apresentaram suas propostas para temas diversos relativos à capital paulista numa série de entrevistas para o podcast ‘O Assunto’, apresentado pela jornalista Natuza Nery. Ouça e assista. Os cinco candidatos à Prefeitura de SP mais bem posicionados nas pesquisas de intenção de voto durante entrevista ao podcast ‘O Assunto’, do g1.
Fabio Tito/g1
Os principais candidatos à Prefeitura de São Paulo concederam ao longo da última semana uma série de entrevistas ao podcast “O Assunto”, apresentado pela jornalista Natuza Nery.
Nas entrevistas, Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) e Ricardo Nunes (MDB) apresentaram suas propostas para as várias áreas da capital paulista. A ordem das entrevista foi feita por sorteio.
Confira as principais promessas feitas por eles:
Tabata Amaral (PSB)
O Assunto: Natuza Nery entrevista Tabata Amaral (PSB); veja íntegra
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) foi a primeira entrevistada da série e afirmou que, se eleita, irá investir em escolas de ensino integral. Também prometeu terminar o mandato com 100% das crianças alfabetizadas.
“A gente tem que começar do básico, criança que não é alfabetizada não aprende biologia, não aprende português e não vê o porquê de ir para a escola. A gente tem hoje 38% de alfabetização na idade certa. É ridículo, a cidade mais rica do país, o segundo maior investimento de capital na Educação, não alfabetiza metade de suas crianças. Qual o meu primeiro compromisso? Foco total em alfabetização, terminar o mandato com 100% das crianças alfabetizadas.”
A candidata rechaçou a proposta da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), que pretende implementar o ensino cívico-militar no estado.
Na avaliação dela, o investimento público deve ser feito “não onde a ideologia manda, mas onde funciona. E o que funciona é escola em tempo integral”.
“Escolas cívico-militares são mais caras, demandam mais gente, mais recurso. Todo os estudos que eu analisei até aqui mostraram que elas não têm um desempenho melhor. Por que é que eu vou defender um modelo por razões ideológicas em que eu boto mais dinheiro e as crianças não estão mais aprendendo português e matemática, quando eu tenho um outro modelo, que é o de escola em tempo integral, que eu sei que reduz homicídio entre jovens, aumenta a segurança da comunidade, melhora a nota de português e matemática e aumenta o número de alunos que terminam ensino médio e fazem faculdade?”, explicou.
Tabata Amaral (PSB) responde a pergunta sobre educação e alfabetização
A candidata também falou sobre aborto e afirmou que vai fazer cumprir a lei e garantir que meninas abusadas sexualmente possam abortar na cidade, de acordo com a determinação da Justiça.
“Eu tenho uma posição contraria à legalização do aborto. As pessoas sabem disso e defendo a lei do jeito que ela está. E aqui em São Paulo o que a gente vai fazer é cumprir a lei, é garantir que toda menina que sofre um abuso tenha seu direito garantido.”
“E a primeira coisa que eu quero fazer é me debruçar sobre as denúncias que a gente vem recebendo, de direito sendo negado. E a gente tem que ouvir essas pessoas. Isso já está na Ouvidoria. Esses dados já são públicos, mas a prefeitura, por uma questão sabe-se Deus qual que é, se é desumanidade, se é o fato de o prefeito ter medo do Bolsonaro, não sei, vem se recusando a cumprir o que a lei coloca”, ressaltou.
José Luiz Datena (PSDB)
O Assunto: Natuza Nery entrevista José Luiz Datena (PSDB); veja íntegra
Segundo entrevistado, o apresentador José Luiz Datena, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB, defendeu o reforço no armamento da Guarda Civil Metropolitana e propôs, durante a série de entrevistas do g1, estender o uso de câmeras corporais para auditores fiscais como forma de combater irregularidades em licitações.
“Bandido é bandido, usando farda é pior ainda, porque esses bandidos infiltrados entregam operações que devem ser operações sigilosas para combater o crime organizado. Quando eu falo que a Guarda Civil Metropolitana tem que ser armada e exercer o poder de polícia que as outras polícias exercem, é porque o inimigo comum é um só, é o crime organizado, é o PCC, são outras organizações que estão tentando disputar área com o PCC. Então, a nossa guarda vai ser super, hiper bem armada.”
A declaração teve como contexto a operação realizada no dia 6 de agosto por forças de segurança pública na região da Cracolândia para prender quatro GCMs suspeitos de integrar uma milícia, além de deter dois traficantes de drogas investigados por venda de armas e exploração sexual.
O candidato disse que, se eleito, irá ampliar o uso de câmeras corporais, atualmente presente nas fardas de policiais militares, para outros servidores públicos, dentre eles, auditores fiscais.
“Você tem sob a ode desse prefeito uma sombra enorme de que a maioria das licitações é conduzida de forma absolutamente criminosa, é criminosa essa forma de conduzir licitação aqui em São Paulo. Eu proponho, por exemplo, que os fiscais utilizem câmera de corpo. Se a polícia usa câmera de corpo, por que o fiscal não pode usar? ‘Ah, os fiscais são todos corruptos?’ Não, mas aqueles que são vão ser pegos e colocados para fora da prefeitura e levados à cadeia.”
José Luiz Datena (PSDB) responde a pergunta sobre saúde
Segundo o candidato, a cidade tem dinheiro em caixa para conseguir viabilizar o investimento.
“Não é questão de quanto custa, vai ser feito porque tem dinheiro sobrando para isso. Se você deixar de gastar dinheiro com bandido corrupto e safado, que leva boa parte do que nós recebemos na Prefeitura de São Paulo, vai sobrar ainda mais dinheiro para você tornar exequíveis esses projetos.”
Datena também disse que, se eleito, irá romper com as atuais empresas de ônibus, responsáveis pelo transporte municipal. Duas delas, a UPBus e Transwolff, são investigadas pelo Ministério Público de SP por ligação com a facção criminosa PCC.
“A prefeitura vai auditar todos os contratos dessa prefeitura atual, porque esse prefeito, ele não corre o risco só de não ser eleito. Ele está desesperado atrás da reeleição porque, dependendo de você auditar o que ele já fez até hoje, ele corre o risco de perder a cadeira e ir para a cadeia. Esse é o detalhe.”
O candidato também afirmou que não sabe o número total de moradores de rua que a capital paulista tem, e que, caso seja eleito, vai “fazer o possível” para contratar o maior número de pessoas. Apesar disso, disse ser impossível retirar todos os moradores da rua.
“A meta para a população em situação de rua é empregar e dar trabalho… Hoje, sinceramente, não sei o total de moradores de rua. Eu vejo muita gente. Faz 26 anos que vejo muita gente desempregada. Depois da pandemia, famílias inteiras perderam os seus trabalhos…”, declarou.
Questionada por Natuza se ele tem uma meta de redução da população de rua, Datena afirmou que os técnicos que estão desenvolvendo seu plano de governo estão trabalhando nisso.
“Os técnicos que estão fazendo o meu planejamento estão mergulhados nesses números. Também não posso responder para você aqui, em segundos, quantas pessoas são. Mas morador de rua a gente vai tentar reduzir o possível. É impossível tirar todos das ruas”, disse.
“O que não se pode ver são pessoas esfarrapadas, pedindo pelo amor de Deus para morrer, atravessando as marginais para morrer atropeladas. Para acabar de vez com a vida miserável que eles têm. Isso eu pretendo reduzir”, disse.
Na entrevista, Datena também falou sobre os problemas que as mudanças climáticas podem causar na cidade no futuro – como enchentes e calor intenso.
“Em primeiro lugar, você precisa resolver o problema de galerias [fluviais], que têm centenas de anos, são da época do Império. Essas galerias terão que ser refeitas, principalmente na região no Centro da cidade. Você tem que evitar que, de repente, em áreas de várzea, onde os rios depositam a sua água, como o Jardim Pantanal, de repente tenha enchente sem ter chuva, por quê? Porque ali é área de várzea e foi ocupada indiscriminadamente por gente que vendeu terreno a preço de banana em um lugar que é inabitável. Ali tem que ser o lugar em que o rio vai entrar no lençol freático e aliviar as enchentes”, afirmou.
“São Paulo é uma cidade que dificilmente você tem solução para esse tipo de problema porque você tem asfalto pra caramba. Como ela cresceu sem Plano Diretor, é uma bagunça por causa de especulação imobiliária, muita gente que ganhou com isso. Zona Leste, por exemplo, é impermeabilizada pra caramba, é uma cidade que tem asfalto pra caramba. O que eu vou fazer? Tirar asfalto do local que tem? Acho que as alternativas que o mundo está pensando têm que ser estudadas por gente técnica e que consiga resolver isso”, disse.
E emendou: “Eu não posso resolver aqui, responder para você, como é que eu vou tornar São Paulo mais fresquinha porque, além de poluída, ela propicia inversão térmica e é asfaltada em lugares irregulares porque muita gente roubou, vendendo terreno onde não podia e urbanizou locais que não deveriam ser urbanizados”.
Guilherme Boulos (PSOL)
O Assunto: Natuza Nery entrevista Guilherme Boulos (PSOL); veja íntegra
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) foi o terceiro entrevistado da série. O candidato disse que pretende ampliar a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para 14 mil agentes, além de realizar forças-tarefas com o governo de SP para impedir a receptação de celulares roubados na cidade.
“Nós estamos com duas propostas bastante arrojadas para a segurança pública, que a nossa equipe construiu. A primeira é de valorização e dobrar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana. Dobrar, vai dar 14 mil [agentes]”, completou.
“Nós vamos também bater pesado na linha de segurança. O enfrentamento ao principal crime, que tem assustado a população de São Paulo, que é roubo e furto de celular. Veja que coisa, a segurança se tornou um problema [na capital] essencialmente por causa deste crime, porque a taxa de homicídio em São Paulo não aumentou, o que aumentou, explodiu, foi roubo de celular”, completou.
Segundo Boulos, uma das prioridades de seu plano de governo para o setor da segurança é o combate à violência doméstica, com o fortalecimento da patrulha Guardiã Maria da Penha.
“Foi criado no governo do Haddad um destacamento da GCM que se chama Patrulha Maria da Penha, hoje ela está sucateada, tem oito viaturas para a cidade inteira, ficam todas paradas na Praça Roosevelt. Se uma mulher sofre violência em Parelheiros, em Guaianases, até a viatura chegar… É para acompanhar medida protetiva, é para poder prevenir e combater a violência contra a mulher, ligando a redes de casas-abrigos para as mulheres terem um espaço seguro quando sofrem violência.”
Guilherme Boulos (PSOL) responde pergunta sobre saúde
No campo da saúde, Boulos comentou sobre o tempo de espera para atendimento no serviço municipal e disse que, se eleito, irá implementar o que chamou de “Poupatempo da Saúde” para melhorar gestão da fila de espera por atendimento.
“Ele vai focar no atendimento de especialidades, que é onde está o gargalo, tanto de exame quanto de consulta. Vai ser um equipamento novo, uma espécie de uma policlínica, que envolve exame diagnóstico, centro diagnóstico e consulta, onde vai ter tomografia, todos os tipos de exames e os espaços dos especialistas. A nossa meta é fazer 16 Poupatempos da saúde espalhados pela cidade nas áreas de maior vazio existencial. Nos quatro anos de governo, chegar aos 16 Poupatempos da saúde.”
Ao podcast, ele também afirmou que irá implementar unidades móveis voltadas ao atendimento de saúde mental, principalmente em áreas da cidade de maior vulnerabilidade social.
“O que eu vou fazer, de forma muito objetiva, é implantar os Caps [Centro de Atenção Psicossocial] móveis. O que é o Caps móvel? É um modelo de consultório de rua que vamos montar nas regiões da Cracolândia para fazer a busca ativa e a abordagem do usuário. Você tem que ter abordagem local, ativa, para que com esses consultórios de rua do Caps móvel você consiga levar mais gente ao tratamento.”
Guilherme Boulos (PSOL) responde pergunta sobre tarifa zero
Na área de transportes, Boulos prometeu ampliar a tarifa zero na cidade de SP e criticou o alto subsídio pago pela gestão Ricardo Nunes (MDB) às empresas de ônibus.
“O que nós queremos é passar a limpo os contratos de ônibus. Passando, eu tenho muita segurança que nós podemos fazer até uma ampliação da tarifa zero, a nossa proposta é iniciando nas linhas locais, que servem do bairro ao terminal nas periferias, que é onde tem maior carência, e gastar até menos do que nós temos gastado hoje com subsídio. A questão aí não é a quantidade, mas a qualidade do gasto.”
Na avaliação do candidato, o atual modelo de tarifa zero, lançado pelo prefeito do MDB em janeiro deste ano, foi feito de forma irregular, sem respeitar as necessidades da população. O benefício é concedido somente aos domingos e com frota reduzida.
“A tarifa zero que foi implementada por essa gestão é tarifa zero com ônibus zero. Esse é o problema. Botou a tarifa zero, e as pessoas estão esperando uma hora, às vezes mais, porque tirou frota de circulação com exigências das empresas para gastarem menos. Isso nós vamos rever também, é possível ampliar a tarifa zero, nós fizemos cálculos.”
Pablo Marçal (PRTB)
O Assunto: Natuza Nery entrevista Pablo Marçal (PRTB); veja íntegra
Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, defendeu a criação de bolsões de carros nas rodovias, interligados com teleféricos em comunidades, para desafogar o trânsito e melhorar a mobilidade durante entrevista ao g1.
Marçal revelou que foi orientado por especialistas a desistir da proposta de implementar o pedágio urbano na cidade.
Ela defendeu a criação de bolsões de carros nas dez rodovias e disse que a ideia surgiu inicialmente para aproveitar as características do turismo de negócios da cidade, mas posteriormente viu uma forma de melhorar a mobilidade.
“A maior característica do turista de São Paulo não é visitar o Centro de SP, é para negócios. Imagina a gente pegar esse tráfego, isso pode colocar aí uma vaga de 300 mil a 500 mil carros por dia, o teleférico só faria a ligação com o sistema de transporte. O teleférico é para a gente ‘desfavelizar’ essa cidade, fortificar a comunidade.”
Pablo Marçal (PRTB) responde pergunta sobre saúde
Na área da Educação, Marçal disse ser contra a escolarização e afirmou, sobre o modelo atual de ensino: “Não querem fazer com que a criança amadureça rápido”.
“A gente faz todos os alunos da rede pública estudar Bhaskara, ninguém sabe explicar pra quê que é isso, isso é para engenharia e a maior parte dos engenheiros nunca vai usar isso e a gente não tem ninguém questionando isso.”
Sem explicar de que forma pretende investir em melhorias na área, ele defendeu o ensino lúdico, fez comparações com outros países e disse que nos EUA não se aprende geografia.
“O que é escolarização? Eu ensino um monte de coisa para uma criança, que ela não vai usar na vida dela, tem um grau de desinteresse muito grande. Vou falar uma coisa aqui que vai virar uma notícia distorcida, certeza. Os Estados Unidos da América não estudam geografia. Aí você fala: “Vai cortar geografia da escola”. Não falei, é só para você pensar.”
Pablo Marçal (PRTB) responde pergunta sobre mobilidade
Marçal disse que pretende buscar diálogo com os demais políticos de outros partidos, caso seja eleito prefeito da capital paulista.
Ele afirmou que irá chamar todas as legendas para compor o seu eventual governo.
“Vou ter diálogo também com o presidente da República, tem que ter um cessar-fogo depois das eleições, não dá para o Brasil ficar com políticos que têm inimizades com outros políticos, principalmente da federação. Então, você vai ver a gente trazendo recursos do governo federal, você vai ver a gente trazendo recursos de deputados federais que nunca trouxeram emendas para a cidade de São Paulo, você vai ver economia. A gente vai revisar todos os contratos dessa cidade, revisar todos. O que tiver irregularidade, dar prazo para todo mundo arrumar e aquilo que não for lógico para a cidade, é dali que a gente vai tirar a economia”, afirmou.
Ricardo Nunes (MDB)
O Assunto: Natuza Nery entrevista Ricardo Nunes (MDB); veja íntegra
O último entrevistado foi o atual prefeito Ricardo Nunes, candidato do MDB à reeleição em São Paulo. Nunes afirmou que será o prefeito que mais cumpriu o Plano de Metas, propostas que são levadas à Câmara Municipal todo início de mandato com os indicadores e as prioridades da gestão.
“Nós já estamos cumprindo mais do que a gente tinha planejado, até porque, no decorrer desse tempo, nós conseguimos trazer a cidade para um patamar de investimento nunca tido na história.”
A versão inicial do programa foi apresentada por Bruno Covas (PSDB) em março de 2021, mas sofreu alterações depois de passar por consulta popular em audiências públicas.
Ricardo Nunes assumiu a prefeitura no dia 16 de maio daquele mesmo ano, após a morte de Covas em decorrência de um câncer.
Ricardo Nunes (MDB) responde pergunta sobre epidemia da dengue
Questionado sobre Saúde, o prefeito afirmou que está inaugurando Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) com dentistas 24 horas e laboratório. Disse que inaugurou 18 UPAs em sua gestão e que, em 2025, oito unidades serão entregues.
“A gente está fazendo uma ampliação enorme na qualidade de atendimento, como nas UPAs que eu estou inaugurando. Todas as UPAs que eu estou inaugurando têm dentista 24 horas. Se você tiver uma dor de dente, meia-noite, 1h da manhã, 3h da manhã, 5h da manhã, você pode ir em uma das nossas UPAs, dessas que eu inaugurei, que vai ter atendimento odontológico 24 horas.”
E completou: “Laboratório, ia em uma UPA para colher material para levar para o laboratório, então você demorava muito tempo. Então o que a gente está fazendo, das UPAs que eu inaugurei, estou colocando laboratório dentro. Inaugurei 18 UPAs já, até o governo do Haddad eram três UPAs, hoje são 30, 27 de de 2017 para cá. Das 27, eu inaugurei 18. Neste ano entrego mais cinco, ano que vem, mais oito, já estão em obra para inaugurar ano que vem”.
O prefeito ainda falou que pretende continuar ampliando a área de plantio de árvores e colocar mais 200 jardins de chuva nos próximos dois anos.
“A cidade de São Paulo chegou agora a 54% de cobertura vegetal. Pra se ter uma ideia, nós temos no C40 – que reúne as maiores cidades do mundo – que trata de meio ambiente e sustentabilidade, tem uma meta de chegar a 30% de área com cobertura vegetal. Tenho orgulho de dizer as coisas boas da minha cidade. Não está tudo bem. Eu inaugurei seis parques, tenho mais cinco parques para inaugurar neste ano. Nós temos 114 parques na cidade e a nossa área de mata. Olha que avanço que a gente vai conseguir na cidade”.
“Nós temos hoje 15% de área pública. O que é essa área: são parques municipais, estaduais e áreas indígenas. E o que estou fazendo? Desapropriando 11% do território da cidade – maior que a cidade de Paris, são 165 km2 de uma cidade que tem 1.500km2 – e passaremos então a ter 26% de área de mata preservada pro resto da vida”.
“Ano passado plantamos 80 mil árvores. Estamos com um trabalho contínuo de plantio de árvores. Nós estamos fazendo agora os jardins de inverno. Passamos agora para mais de 300 jardins de inverno [de chuva]. O que é? São aquelas áreas de concreto que a gente tira uma parte e cava cerca de 1,5 metro e planta um jardim em cima. Então, a gente está ampliando muito esses jardins de chuva. Nós tínhamos 100, hoje temos mais de trezentos e vamos colocar mais 200 nos próximos dois anos oorque essas áreas dos jardins de chuva deixa aquela área da cidade com maior permeabilidade pra fazer combate à enchentes e alagamentos. Coloca um verde, melhora a questão da temperatura e deixa a cidade bonita”, afirmou.
Ricardo Nunes (MDB) responde a pergunta sobre plano de governo e cumprimento de promessas

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