Laudo da Polícia Científica concluiu que Carlos Henrique de Araújo Rocha morreu pelo impacto da colisão do carro em que estava com um veículo perseguido por policiais. O acidente aconteceu em 30 de maio deste ano, na Zona Leste de Teresina. Músico morto após acidente em Teresina foi arremessado a 75 km/h, revela laudo
Depoc/PCPI
O laudo do Departamento de Polícia Científica (Depoc) da Polícia Civil do Piauí (PCPI) concluiu que o músico Carlos Henrique de Araújo Rocha morreu pelo impacto da colisão do carro em que a vítima estava com um veículo perseguido por policiais. O acidente aconteceu em 30 de maio deste ano, na Zona Leste de Teresina, e foi registrado por uma câmera de segurança (assista abaixo).
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Segundo o médico legista Antônio Nunes, o músico foi arremessado para fora do carro em uma velocidade de 75 km/h. O carro dirigido pelos fugitivos da polícia estava a aproximadamente 95 km/h.
Ainda conforme o legista, Carlos Henrique caiu no chão após percorrer uma distância de 10,45 m. O corpo do artista deslizou por outros 12,62 m até a porta de uma farmácia próxima ao local do acidente.
Músico morto após acidente em Teresina foi arremessado a 75 km/h, revela laudo
Depoc/PCPI
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As lesões encontradas no corpo da vítima permitiram que a causa da morte fosse definida pelo impacto da colisão, e não por marcas de tiros, como dizia a suspeita inicial e descartada pela Polícia Científica.
Músico morto após acidente em Teresina foi arremessado a 75 km/h, revela laudo
Depoc/PCPI
Vídeo registrou acidente
Vídeo mostra acidente que músico sofreu antes de morrer, na Zona Leste de Teresina
Um vídeo de câmera de segurança obtido pela TV Clube mostra o acidente que Carlos Henrique sofreu, em 30 de maio deste ano, no cruzamento entre as avenidas Dom Severino e Presidente Kennedy, na Zona Leste de Teresina.
Devido à distância e à qualidade da gravação, não é possível ver com nitidez, mas as imagens mostram uma sombra saindo do carro e indo na direção de onde o músico foi encontrado antes de ser socorrido.
Músico morto após acidente em Teresina foi arremessado a 75 km/h, revela laudo
Instituto de Criminalística/PCPI
A vítima saiu correndo, mas caiu alguns metros à frente. Ele chegou a ser socorrido e levado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiu e faleceu na unidade de saúde.
Além de Carlos Henrique, o motorista de aplicativo Francisco Vildéris Camilo Sousa também estava no carro, dirigido por ele. O veículo foi arrastado pelo carro no qual estavam os suspeitos perseguidos pela polícia.
Em seguida, é possível ver uma viatura da Polícia Militar do Piauí (PMPI) se aproximar e passar pelo carro no qual o músico estava, parando perto do carro em que os suspeitos estavam.
Relato do motorista
Motorista de aplicativo que levava músico morto durante perseguição relata o incidente
O motorista de aplicativo Francisco Vildéris relatou que, após a batida, viu a sirene da polícia se aproximar e ouviu tiros em seguida. “Me abaixei no carro, abri a porta, saí abaixado e atravessei a avenida com cuidado, me distanciando das balas para me proteger”, contou à TV Clube.
Ele não viu o momento que o músico saiu do carro. “Não vi para onde ele correu. Depois que vi que estava seguro que fui procurar e vi que o carro estava vazio. Mas o instrumento dele ainda estava lá. Quando vi, ele estava no chão. Não cheguei perto, eu não conseguia ver”, relatou.
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Inicialmente, foi divulgado que o músico havia sido baleado, mas o Departamento de Polícia Técnico-Científica, da Polícia Civil do Piauí (PCPI), divulgou que Carlos Henrique morreu devido ao impacto da batida.
Quatro dias após o acidente, o HUT afirmou em nota que a equipe do Samu, que prestou o socorro inicial, relatou que o paciente sofreu uma perfuração de arma de fogo na cabeça.
A Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SPP-PI) também divulgou nota, reafirmando que confia no laudo produzido pelo Instituto de Medicina Legal (IML), de que Carlos Henrique morreu vítima do acidente.
No comunicado, o órgão informou que o Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP), da PCPI, prestou esclarecimentos à família da vítima, que, segundo a SSP, teve acesso às imagens das câmeras de segurança.
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Reprodução
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