Tecnologia da Ginegar melhora a qualidade e protege abacaxis dos danos causados pelo sol
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Tecnologia exclusiva da Ginegar promove o crescimento vegetativo e protege abacaxis contra os danos causados pelo sol, aumentando a rentabilidade no campo.
O abacaxi é uma planta nativa das florestas tropicais da América do Sul, onde cresce naturalmente abaixo das copas das árvores, compartilhando com elas o solo e a exposição parcial ao sol. Por isso, o cultivo em campo aberto demanda sombreamento dos frutos para evitar a perda de produtividade e a queima provocada pelo excesso de raios solares. Como alternativa à solução mais comum e rudimentar – uso de jornal ou papel pardo para envolver individualmente os frutos durante a maturação – a Ginegar desenvolveu uma tela azul com tecnologia capaz de filtrar seletivamente os raios solares, potencializando a fotossíntese, acentuando a doçura e reduzindo a acidez dos frutos, além de proporcionar condições para ampliar a produtividade. A tela tecnológica com filtro de luz azul é uma exclusividade da Ginegar no mercado brasileiro.
O diferencial da tela azul de monofilamento da Ginegar, com sombreamento de 50%,. é filtrar os raios solares de forma seletiva, permitindo que mais luz azul chegue à planta em comparação com outros comprimentos de onda. Pesquisas recentes apontam que este sombreamento seletivo favorece características de fruto importantes para o mercado, como uma acidez equilibrada e um alto grau Brix, ou seja, a quantidade de açúcar presente na fruta. Caroline Figueiredo, coordenadora técnica da Ginegar Brasil, explica que a prevalência da luz azul potencializa o processo de fotossíntese, resultando em maior crescimento vegetativo e de biomassa da planta.
“Assim, o fruto não queima e se desenvolve melhor, o que aumenta a produtividade da lavoura”, ressalta. A empresa, de origem israelense, é sediada em Leme (SP).
Quando o abacaxi é queimado ou escaldado pelo sol, os frutos ficam amarelados ou esbranquiçados, com a consistência da polpa alterada, e perdem valor de mercado, quando não são totalmente perdidos. O uso de papel jornal fruto a fruto, por sua vez, é trabalhoso por ser realizado de forma manual e lenta, devido à dificuldade de circulação de pessoas pelas plantações, em meio a folhas que possuem acúleos — estruturas semelhantes a espinhos. A tela azul da Ginegar utiliza justamente a abrasão das folhas para a sua fixação, o que permite cobrir de forma simples e rápida um grande número de plantas ao mesmo tempo, sem necessidade de estruturas adicionais como estufas ou túneis.
“A tela é colocada quando o fruto começa a crescer e maturar, permanecendo sobre a planta por até três meses, em média, até a colheita”, diz Figueiredo.
A Ginegar oferece cinco anos de garantia na tela de monofilamento azul contra a degradação provocada por raios ultravioleta. E o produto ajuda a reduzir os custos de produção a longo prazo por ter uma resistência bem superior a outros materiais aplicados nesse tipo de sombreamento. A mesma tela pode ser utilizada em vários ciclos de plantio e ser deslocada para outras áreas.
O mercado brasileiro do abacaxi
O Brasil ocupa uma posição de destaque no mercado internacional de abacaxi, sendo o segundo maior produtor mundial da fruta, com uma produção anual de 2,69 milhões de toneladas distribuídas em aproximadamente 68,15 mil hectares (Embrapa, 2022). Apesar de sua expressiva produção, o Brasil destina quase toda a sua produção ao mercado interno, o que evidencia tanto a popularidade quanto a importância econômica da fruta no país. O abacaxi é a quinta fruta mais produzida no Brasil, contribuindo com cerca de R$ 2,22 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) agrícola (IBGE, 2021).
A importância do abacaxi no Brasil vai além dos números de produção; trata-se de uma fruta altamente versátil, consumida tanto em preparações doces quanto salgadas, além de ser utilizada como ração animal. A produção está distribuída por todo o território nacional, com destaque para o estado do Pará, que lidera a produção com aproximadamente 426,78 milhões de frutos em 2021, seguido pela Paraíba, que cultiva a fruta em uma área de 10.912 hectares, abrangendo os municípios do Litoral, Zona da Mata e Agreste do estado (IBGE, 2021). Esses dados reforçam a relevância do abacaxi não apenas como uma cultura agrícola, mas também como uma importante fonte de renda e desenvolvimento regional no Brasil.
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