Venda de automóveis usados bateu recorde no último mês em todo o país, inclusive no estado, mesmo após a tragédia climática. Em julho, a procura aumentou em 32,7% na comparação com o ano passado, segundo federação. Veículo com poeira no interior, possivelmente atingido por enchente
Reprodução/RBS TV
A venda de automóveis usados bateu recorde no último mês em todo o país. Inclusive no Rio Grande do Sul, afetado pelas enchentes de maio. Em julho, a procura no estado aumentou em 32,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a Federação dos Revendedores de Veículos Usados (Fenauto).
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Durante as inundações que atingiram o RS, carros chegaram a ficar 20 dias submersos. Para evitar problemas ao adquirir um veículo usado, é preciso estar atento a alguns sinais para identificar se o automóvel ficou alagado.
“Quando o pessoal vai fazer a limpeza, geralmente eles não desmontam o painel do carro. Então, tu consegue identificar pelo cheiro do ar condicionado. Porque entra bastante sujeira para a caixa do ar. Esse aí é o primeiro vestígio”, explica o vistoriador Ismail Sarhan.
Outro ponto de atenção é se houve a retirada de alguma parte do carro. “Quando faz essa desmontagem, ele fica marcado pelos parafusos”, complementa.
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Reprodução/RBS TV
Por fim, componentes internos que não são pintados tendem a enferrujar em veículos que tiveram contato com a enchente, pontua Ismail.
“Existem muitos pontos dentro de um veículo que não são peças pintadas. Então, como o veículo fica vinte dias, trinta dias debaixo d’água, automaticamente, ao retirar ele vai começar a aparecer. Tudo quanto é peça do carro que não tem pintura começa a oxidar”, finaliza o vistoriador.
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