Durante 20 anos, Silvio Santos uniu casais em programas de romance e distribuiu muito dinheiro em outros. O Fantástico conversou com personalidades que trabalharam diretamente com o apresentador. Jurados e participantes de quadros memoráveis relembram Silvio Santos
Silvio Santos, o nome mais importante do entretenimento da televisão brasileira, não precisava de apresentações, mas fazia questão de chegar dizendo quem era. Ele apresentou tantos programas, que é difícil acreditar que um único homem tinha fôlego para estar à frente de tantas atrações.
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O Fantástico deste domingo (18) relembrou quadros antológicos do programa Silvio Santos.
O “Show de Calouros” marcou a televisão brasileira. Só no SBT, ficou no ar com Silvio Santos por mais de 15 anos.
Durante 20 anos, Silvio Santos também uniu casais em programas de romance como “Namoro na TV”, “Quer Namorar Comigo” e “Em Nome do Amor”.
Além desses, tiveram: “Qual é a música”, “Tudo por Dinheiro”, “Porta da Esperança”, “Pião da Casa Própria” e o “Show do Milhão”, entre outros.
O Fantástico conversou com personalidades que trabalharam diretamente com o apresentador, como Sérgio Malandro, e os ex-jurados Nelson Rubens, Flor Fernandez e Décio Piccinini.
A abertura do programa “Show dos Calouros” começava com o refrão “Lá lá lá lá, lá lá lá lá, lá , lá lá lá , lá lá lá lá lá lá”. Silvio não criou a música, mas a personalizou. Ela é uma composição soviética da década de 1920.
“Ele altera completamente e transforma a letra, na verdade, na apresentação dos jurados. A repetição faz muito parte da linguagem do Silvio Santos. Todo mundo memorizou’, diz Fernando Morgado, biógrafo de Silvio Santos.
Tudo estratégia de um comunicador que escolheu a dedo cada um que se sentaria nas cadeiras dos jurados.
“Eram sete jurados, eram jurados pra caramba. Ele tinha uma espécie de um código com a gente que ele sinalizava quando alguém perdia a mão. Quando ele percebia que o cara estava tendo nota máxima de todo mundo, ele sinalizava. Ele não tinha nada contra, mas quando isso acontece muito, não tinha um padrão de qualidade (…) “Tinha malabarista, tinha cantor, tinha músico, instrumentista, bailarino, mágico, tinha sei lá. Ele sempre gostou muito da participação de crianças. E ele bancava o chato, sempre. Porque ele sabia que quando ele bancasse o chato, a criança ia aceitar um desafio. Era uma estratégia”, conta Décio Piccinini.
“Era muito improviso (…) Era um programa de humor com calouros, esse foi o grande segredo”, lembra Nelson Rubens.
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