Artista sobressai na multidão porque muitas capas de discos parecem feitas com desleixo na era digital. Capa do álbum ‘Nova era’, de Thiago Pantaleão
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♫ Artista presente no line-up do Rock in Rio 2024, festival em que tem show programado para 14 de setembro, Thiago Pantaleão consegue chamar a atenção com a imagem inusitada da capa do segundo álbum do artista fluminense, Nova era.
É fato que, na era digital, as capas de discos perderam o impacto que tinham na era tátil dos LPs – tanto que o formato atualmente virou obra de arte com edições em vinil sendo fabricadas com tiragens limitadas vendidas a peso de ouro no mercado fonográfico.
Mesmo reduzidas na era do CD, as capas ainda ostentavam certo poder de sedução. No império dos aplicativos de áudio, foi-se a sensação tátil. As capas são mero quadradinhos expostos em fila nas seções de lançamentos. Não por acaso, a maioria das capas de discos é banal e parece feita às pressas, com desleixo.
Ainda assim, uma capa original agrega (muito) valor a um disco, sobretudo porque são milhares de lançamentos por semana e uma capa diferente pode ajudar o artista a sobressair na multidão, como acontece com o segundo álbum de Thiago Pantaleão.
Com título que alude ao Jardim Nova Era, bairro onde Pantaleão nasceu em setembro de 1997 no município fluminense de Paracambi (RJ), o álbum Nova era expõe na capa uma imagem inusual que captura o olhar do ouvinte. Ponto para o artista, que reúne no disco nomes como Karol Conká (convidada da faixa Sai da frente) e Luiz Lins (que põe rap no R&B Mano que viagem).
Cantor, compositor e dançarino, Thiago Pantaleão transita pelo R&B com acento pop. O primeiro álbum do artista, Fim do mundo, saiu em 2022. Já Nova era chegou ao mundo na última sexta-feira, 16 de agosto, com faixas como a balada romântica Duvido.
O álbum foi precedido em novembro de 2023 com a edição de EP também intitulado Nova era. O EP apresentou músicas como Malícia e O que eu ganho, agora incorporadas ao álbum.