A situação é igualmente grave nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas. De acordo com a Defesa Civil Estadual, todas essas bacias estão em nível crítico de vazante. Após Rio Negro secar quase 2,5 metros só em agosto, Manaus entra em nível crítico de vazante, aponta Defesa Civil.
Matheus Castro/g1
Com 22,76 metros, o Rio Negro atingiu um nível crítico de vazante em Manaus, conforme informou a Defesa Civil do Amazonas nesta segunda-feira (19).
Para 2024, o governo estadual prevê uma seca severa que pode ser tão grave quanto, ou até pior do que, a enfrentada no ano passado.
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Em 2023, a estiagem provocou o nível mais baixo dos últimos 120 anos para o Rio Negro, resultando em estado de emergência em Manaus, fechamento de escolas rurais e alteração significativa em pontos turísticos importantes da cidade.
Atualmente, o governo do Amazonas declarou situação de emergência em 20 cidades devido aos efeitos da seca. Em Envira, a população enfrenta desabastecimento e aumento nos preços de itens básicos. Na sexta-feira (16), foi publicado um relatório sobre a estiagem que já afeta 111 mil pessoas.
Nesta segunda-feira (19), a Defesa Civil classificou a situação da vazante em Manaus como crítica. Dados do Porto de Manaus mostram que, só em agosto, o rio caiu 2,42 metros, totalizando uma redução de 4,09 metros desde o início da vazante.
A situação é a mesma nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas. Todas, segundo a Defesa Civil Estadual, estão em nível crítico de vazante.
A situação também é crítica nas bacias do Alto Solimões, Médio Solimões e Médio Amazonas, conforme a Defesa Civil Estadual. Em Tabatinga, no Alto Solimões, o nível do rio está em 0,02 metros. Em Coari, o rio mede 7,66 metros, e em Itacoatiara, na Região do Médio Amazonas, as águas do Rio Amazonas estão em 8,70 metros nesta segunda-feira, segundo o Proa Manaus.