Fenômeno gerado pelo encontro de massas de ar quente e frio fez Santos (SP) ‘sumir’ nesta segunda-feira (19). Superlua ganhou ‘destaque’ após Baixada Santista ser ‘coberta’ por neblina
Ricardo Alves
Uma densa neblina ‘cobriu’ a Baixada Santista, no litoral de São Paulo, na noite desta segunda-feira (19). O fenômeno suspendeu a navegação no Porto de Santos (SP), o maior da América do Sul. Imagens mostram o nevoeiro sobre os prédios, com a superlua azul em destaque no céu (veja abaixo).
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Segundo a Capitania dos Portos de São Paulo, o cais santista passou a operar na condição de impraticabilidade – ou seja, com a navegação suspensa – por volta das 18h30. A visibilidade no porto era abaixo de 500 metros naquele horário, ainda de acordo com o órgão.
A navegação chegou a ser retomada às 20h50, porém, foi novamente suspensa às 22h, conforme informado pela Capitania dos Portos de São Paulo.
Nas imagens, obtidas pelo g1, é possível ver a densa neblina cobrindo o céu. A superlua, registrada em todo o país, também ganhou ‘destaque’ por conta do nevoeiro (veja abaixo).
Neblina ‘cobriu’ Santos (SP) nesta segunda-feira (19)
Ricardo Alves
Neblina
Segundo o consultor em Climatologia, Astronomia e Geologia da ONG Amigos da Água, Rodolfo Bonafim, o fenômeno pode ser definido como uma ‘neblina marítima’.
A neblina ocorre, de acordo com ele, por conta do encontro de uma ‘bolha de ar’ quente e seca, que vem do interior do continente, com outra que é úmida e fria, vinda do litoral.
Superlua foi ‘destacada’ no céu santista nesta segunda-feira (19)
Silvio Luiz/A Tribuna Jornal
Travessia de balsas
Apesar da navegação suspensa no cais santista, a travessia de balsas entre Santos e Guarujá manteve o funcionamento.
Conforme informado pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), por meio do Departamento Hidroviário (DH), por volta das 19h20, a operação funcionava com tempo médio de 100 minutos em Santos e 40 minutos em Guarujá.
O órgão acrescentou que o tempo de espera registrado ocorreu por conta do congestionamento na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, que liga as duas cidades. Com isso, ainda segundo o DH, muitos motoristas optaram pela travessia de balsa.
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