Candidato do PRTB à prefeitura de São Paulo esteve na Associação dos Delegados de Polícia na manhã desta terça (20) e falou de soluções para a Segurança Pública. O candidato do PRTB, Pablo Marçal, na Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adepesp), nesta terça-feira (20).
Renata Bitar/g1
O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, negou que tenha oferecido remuneração a seguidores em troca de apoio nas redes sociais, como apontado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) na ação que pede a suspensão da candidatura do empresário.
“Aquilo ali é sem fundamento nenhum, eu não envolvi nenhuma empresa nem dinheiro meu pra fazer isso”, afirmou durante visita à Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adepesp), nesta terça-feira (20).
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Segundo o candidato, a ação seria uma “estratégia dos adversários” para tirar o foco da ausência de três deles em um debate da revista Veja, realizado nesta segunda (19). Datena, Guilherme Boulos e Ricardo Nunes não compareceram ao encontro.
“Eles vão tentar de tudo, vão tentar de tudo pra tentar suspender, fizeram uma ação orquestrada de três comunistas não irem no debate, ali fica firmado que são farinha do mesmo saco, e, no mesmo dia, ação pra inibir o tanto que ficou negativo pra aqueles tres covardes ali. Esses cinco candidatos de dianteira ou quatro, que tão morrendo de medo de alguém que é independente, de alguém que não tem que curvar cabeça pra bandido”, declarou.
Marçal disse ainda que o partido de Tabata Amaral (PSB), que foi autor do pedido inicial de revogação de sua candidatura, estaria “desesperado” com a queda da candidata nas pesquisas eleitorais.
“[PSB] tá desesperado porque tinha 10 pontos, eu apareci e em 24h fui pra 14 e a Tabata acabou caindo pra 4. Ela tá vendo se arranja uns votinhos de volta, mas pra cima de mim, não, tá, Cláudia? Senta lá…”, afirmou.
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Propostas
O candidato do PRTB, Pablo Marçal, na Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Adepesp), nesta terça-feira (20).
Renata Bitar/g1
Durante a agenda, Marçal conversou brevemente com o presidente da associação, delegado André Santos Pereira, e depois atendeu a imprensa.
Questionado sobre suas propostas para Segurança Pública, o candidato afirmou que, caso eleito, investirá em tecnologia e mudanças na Educação para resolver as questões relacionadas à criminalidade.
“A primeira coisa de segurança é a tecnologia”, disse. “Remunerar melhor, colocar tecnologia, isso tudo são questões básicas pra gente mudar já de cara essa segurança aqui da cidade, mas nada melhor do que investir na causa, o problema da segurança pública é Educação errada”.
O candidato reiterou seu posicionamento contrário ao modelo de escolarização empregado no ensino brasileiro.
Marçal também afirmou que, caso assuma a prefeitura, criará postos de trabalho na capital por meio da parceria com empresários e incentivo ao empreendedorismo.
“Todo mundo nessa cidade vai ter oportunidade, se voce não quiser, vai vir gente de fora pegar os empregos, mas vai ter. Isso vai diminuir a criminalidade, vai diminuir esse tanto de situações onde a gente não precisa ter 7 milhões de carros se movimentando dentro dessa cidade, voce cai ter oportunidade aí na sua casa ou proximo da sua casa”, disse.
O Assunto: Natuza Nery entrevista Pablo Marçal (PRTB); veja íntegra