17 de novembro de 2024

Acusado de envolvimento em chacina com seis mortes na Bahia é preso no Rio de Janeiro

Crime ocorreu em 2019, em Lauro de Freitas, na RMS. Eduardo Santos da Silva estava foragido e foi localizado nesta terça-feira (20), em Volta Redonda. Acusado de envolvimento em chacina que deixou seis mortos na Bahia é preso no Rio de Janeiro
Arquivo pessoal
Um homem acusado de envolvimento na chacina que deixou seis pessoas mortas em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, em maio de 2019, foi preso nesta terça-feira (20). O homem estava foragido e foi localizado na cidade de Volta Redonda, no estado do Rio de Janeiro.
Eduardo Santos da Silva foi condenado a 65 anos de prisão no dia 11 de julho deste ano pela morte de cinco pessoas no ataque, que ficou conhecido como “Chacina de Portão”. Uma criança e um adolescente estão entre as vítimas, e uma tia deles também foi morta.
O homem foi localizado nesta terça, no bairro Vila Brasília. Houve um confronto com policiais militares e ele foi atingido pelos disparos. Eduardo foi encaminhado para uma unidade de saúde, onde está internado sob custódia. Não há detalhes sobre o estado de saúde dele.
Após receber alta médica, o homem será encaminhado para o sistema penitenciário do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Antes da condenação a 65 anos de reclusão, Eduardo já havia sido condenado a 14 anos de prisão por outro homicídio, praticado no mesmo episódio. Somadas, as penas alcançam 79 anos de prisão.
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Entre as vítimas da chacina, estavam:
Uma criança de 12 anos;
Um adolescente de 15;
Dois jovens de 19 e 23 anos;
Além de duas pessoas, de 35 e 36 anos.
Vítimas da chacina com seis mortos em Lauro de Freitas
Reprodução / TV Bahia
Segundo o promotor de Justiça Márcio Bellazzi de Oliveira, todos os seis homicídios foram cometidos pelo grupo de criminoso que Eduardo fazia parte.
As vítimas estavam na porta da casa onde moravam ou caminhavam pelo bairro quando foram atingidas pelos tiros. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), nenhuma delas tinha envolvimento com crimes.
O promotor de Justiça explicou que, no dia do ocorrido, Eduardo e os comparsas “desencadearam uma verdadeira onda de terror na comunidade de Portão”.
Conforme o órgão, atendendo ao comando do líder do grupo, que estava preso, Eduardo e mais quatro homens (dois deles adolescentes) cometeram o crime para afirmar o “poderio” do grupo criminoso na localidade que seria dominada por uma outra facção.
Um dos homens envolvidos na ação criminosa, Paulo Robson Carvalho Santos, morreu em 2020. Três deles morreram em confronto com policiais militares. Outros dois, Cláudio de Jesus Soares (que ordenou a ação) e Mateus Santos de Jesus, foram condenados e estão presos.
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