O Profissão Repórter desta terça-feira (20) acompanhou de perto a história de mulheres que estão nessa faixa etária. Edição de 20/08/2024
Elas procuram emprego, tem energia para se divertir e recomeçar a vida após um divórcio. O Profissão Repórter desta terça-feira (20) acompanhou de perto histórias de mulheres que estão na faixa etária do chamado “os novos 50”. Leia abaixo.
Divórcio
Mulheres 50+ falam sobre nova vida após divórcio
Hoje, no Brasil, 25 de cada 100 divórcios acontecem após os 50 anos. Na noite carioca, a equipe do Profissão Repórter ouviu algumas mulheres nessa faixa etária, que depois de viverem um longo casamento, aproveitam uma nova fase da vida. Veja no vídeo acima.
“Estou bem sozinha. Nunca fiquei sozinha na vida. É a primeira vez. Saí da casa dos meus pais para casar e agora eu sou realmente solteira sozinha, e eu estou gostando”, diz a técnica de radiologia, Viviane Albernaz.
“Eu sou apaixonada por mim, sou solteiríssima há muito tempo e continuarei”, afirma a ajudante de cozinha, Janete Persol, de 50 anos.
Recomeço e diversão
Após longo tempo casada, mulher de 54 anos diz aproveitar vida de solteira
Rai Laurindo, de 54 anos, foi acompanhada de outras mulheres em um baile funk das antigas em Niterói para se divertir.
“Hoje nós mulheres estamos muito independentes. Já fui casada, não quero me casar tão cedo. A gente sai para dançar, se divertir. Aí se pinta um gatinho, dá um beijinho na boca, não custa nada”, brinca.
Rai foi casada por 13 anos, hoje, solteira, vive um momento que não experimentou quando era mais jovem.
“Essa fase da minha vida está sendo muito importante para mim. Porque é uma fase que eu estou me dando mais um pouco de liberdade, né? Até de sair para passear, porque antes eu não ia. Mas agora, não. Agora estou voando”, diz.
Divorciadas e na noite: como vivem as mulheres nos “novos 50 anos”
Reprodução/TV Globo
Desafios na carreira
Os desafios das pessoas 50+ para retornar ao mercado de trabalho
Para quem perde o emprego depois de 50 anos, muitas vezes é difícil se recolocar no mercado de trabalho. 69% das pessoas nessa faixa etária sentem que já perderam alguma oportunidade só por conta da idade delas, segundo um estudo da Catho. Para tentar entender o que está acontecendo, o Profissão Repórter ouviu pessoas que estão nessa procura. O programa acompanhou a fila de um mutirão de empregos no Centro de São Paulo. Veja no vídeo acima.
Tânia Umbelino, de 53 anos, aguardava na fila com outras pessoas acima dos 50 anos. Ela perdeu o emprego de analista e financeira na pandemia e desde então não consegue trabalho na área.
“Eu era analista financeiro pleno, depois analista de contas a receber e agora essa daqui que eu vou ver auxiliar administrativo. Então é uma vaga abaixo, mas se eu conseguir, já está valendo”.
Mulher de 57 anos fala sobre dificuldade para conseguir trabalho: ‘Sofri muito etarismo’
Lúcia Moraes, de 58 anos, passou pela mesma situação. O último trabalho foi como atendente em uma pizzaria e ela perdeu seu emprego em 2021. Desempregada, ela já não tinha mais dinheiro para pagar a conta de luz e acredita que a idade foi um problema nessa sua busca por trabalho.
“Sofri muito etarismo devido à concorrência em relação aos jovens, que tem muita facilidade, principalmente nessa parte de informática”
Mas essa situação está prestes a mudar agora que Lúcia conseguiu emprego em um supermercado.
“É a oportunidade que bateu à porta e a gente tem que abraçar de todas as todas as formas. Foi o que eu fiz.”
Lúcia em seu novo emprego
Reprodução/TV Globo
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