17 de novembro de 2024

Mulher é agredida com pedrada na cabeça em tentativa de assalto na saída do metrô de Águas Claras, no DF

Vítima levou cinco pontos e assaltantes fugiram sem levar nada. No primeiro semestre de 2024 Secretaria de Segurança Pública registrou 106 ocorrências desse tipo na região. Mulher é agredida com pedrada em tentativa de assalto na saída do metrô de Águas Claras, no DF
TV Globo/Reprodução
Uma mulher foi agredida com uma pedrada na cabeça em uma tentativa de assalto na saída do Metrô, em Águas Claras. A vítima não quis se identificar, mas contou que foi abordada por dois homens, por volta das 23h.
“O homem chegou próximo de mim ele falou assim: ‘passa o celular’, e quando ele falou, minha reação foi colocar um pé para trás e virei. Na hora que virei, ele estava com a pedra na mão e deu com a pedra muito forte, que eu cai. Eu caí e fiquei muito tonta. Não sei como eu consegui forças”, diz a vítima.
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A vítima levou cinco pontos na cabeça. Os assaltantes fugiram sem levar nada porque uma pessoa surgiu para ajudar a mulher.
Entre janeiro e julho deste ano, a Secretaria de Segurança Pública registrou 106 ocorrências desse tipo em Águas Claras. Isso equivale a um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período do ano passando, quando foram registrados 71 casos.
“Eles foram muito agressivos. Me bateram sem dó e nem piedade mesmo. Não tinha porque aquilo. Eu não estava armada, eu não reagi e não fiz nada. Simplesmente a maldade do ser humano. Estou com muito medo, não sei como é que vai ser, mas estou bem assustada”, afirma a vítima.
Moradores de Águas Claras reclamam da insegurança
Saída do metrô de Águas Claras, no DF
TV Globo/Reprodução
O estudante Edryed Lucas, que usa o metrô frequentemente diz que não se sente seguro.
“Durante o dia me sinto mais seguro, é mais movimentado, muitas pessoas indo para o trabalho. Mas à noite, é muito escuro. Tem quatro anos que moro em Águas Claras. Mas quando a gente se mudou pra cá era mais tranquilo. Mudou de um ano pra cá essa situação”, diz.
Já a estudante Brenda Rocha afirma que não anda mais sozinha no local.
“Quando eu chego tarde e preciso pegar o transporte para ir onde eu moro, meu namorado me acompanha até a parada porque é escura e deserta. Aí chegando lá meu ai me busca, pra eu não ficar sozinha”, conta.
Segundo a Polícia Militar (PMDF), o local ganhou um reforço na segurança. “Foi um crime que não é comum de ocorrer na região. Já iniciamos um reforço de policiamento não só nessa localidade, mas em outros com maior índice ou probabilidade de ocorrer um crime. A PM está atenta para todas as demandas da sociedade local”, diz o major Brooke da PMDF.
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