Crime aconteceu em março de 2022 e, segundo o Ministério Público, foi motivado por ciúmes. Samir Moussa está preso desde maio deste ano. O dentista Samir Panice Moussa, acusado de matar a tiros o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira, em Franca
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O dentista Samir Panice Moussa foi condenado a 14 anos de prisão em regime inicial fechado pela morte do auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira. O crime aconteceu em março de 2022 e, segundo o Ministério Público, foi motivado por ciúmes.
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Moussa também foi condenado ao pagamento de indenização por danos morais em favor dos familiares da vítima na quantia de 50 salários mínimos.
Ele foi levado a júri popular no Fórum de Franca (SP) nesta quinta-feira (22), dois anos após o assassinato.
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À época, o dentista confessou o crime à polícia e disse que matou Adriano porque o auditor estava se relacionando com a ex-mulher dele. Moussa chegou a ser preso, mas foi solto sete meses depois.
Em maio deste ano, o dentista voltou a ser preso após um recurso apresentado pelo MP à Justiça. Ele foi encontrado pela Polícia Militar na casa dele, no bairro Vila Santa Rita.
O dentista Samir Moussa (à esquerda) e o auditor fiscal Adriano Willian de Oliveira (à direita), de Franca (SP)
Reprodução/EPTV
O crime
Adriano Willian de Oliveira, de 52 anos, foi morto a tiros na noite de 12 de março de 2022, após deixar um bar na região da Avenida Major Nicácio, em Franca.
Ele entrava na caminhonete quando foi abordado um homem e surpreendido com disparos de arma de fogo. Os tiros atingiram o tórax e a cabeça de Adriano, que morreu na hora.
Momento em que suspeito se aproxima da caminhonete do auditor fiscal Adriano de Oliveira, em Franca (SP)
Reprodução/Câmeras de Segurança
No mesmo dia, com a ajuda de imagens de câmeras de segurança, a polícia identificou o veículo do atirador e chegou até o dentista Samir Panice Moussa. Ele foi preso em flagrante.
No depoimento dele, Moussa disse que agiu motivado por ciúmes da ex-mulher, de quem estava separado há um ano, e que mantinha um relacionamento com Adriano.
Segundo a polícia, no fim de 2021, o auditor fiscal registrou um boletim de ocorrência contra Moussa por perseguição.
À época, o dentista chegou a alegar que era ele quem era ameaçado e perseguido pelo auditor fiscal, que não aceitava as tentativas de reconciliação do casal, mas disse que não registrou boletim de ocorrência.
Assista à reportagem do EPTV2:
Dentista é condenado a 14 anos por morte de auditor fiscal em Franca
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