São dois mandados de prisão preventiva e 60 mandados de busca e apreensão, além de sequestro de bens e afastamento de cargos públicos. Operação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Viaturas descaracterizadas da Polícia Federal na frente do Fórum de Palmas
Ana Paula Rehbein/TV Anhanguera
Um suposto esquema de venda de sentenças no judiciário do Tocantins está sendo alvo de operação da Polícia Federal nesta sexta-feira (23). A investigação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Entre os alvos estão magistrados e servidores da Justiça.
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São dois mandados de prisão preventiva e 60 ordens de busca e apreensão, sendo cumpridos nos estados de Tocantins, Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A ação foi chamada de operação Máximus.
O g1 pediu posicionamento para o Tribunal de Justiça do Tocantins, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Também foram determinadas medidas cautelares como o afastamento de cargo público, o sequestro e a indisponibilidade de bens, direitos e valores dos envolvidos.
A investigação apura os crimes de corrupção ativa, exploração de prestígio, lavagem de dinheiro e organização criminosa. O nome da operação faz referência à personagem do filme Gladiador (Máximus), que lutou contra a corrupção na cúpula do poder no Império Romano.
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