16 de novembro de 2024

Três especialistas em roubos de carga no Maranhão são presos, diz polícia

Prisões foram realizadas em vários bairros em São Luís contra os supostos membros de participação em uma organização criminosa. Prisão de suspeitos de roubo de cargas são presos em São Luís
Divulgação/Polícia Civil
A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (23), três supostos membros de uma quadrilha que seria especializada em roubos de cargas em veículos no Maranhão.
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As prisões ocorreram em São Luís, nos bairros Araçagi, Anjo da Guarda e Sol e Mar. O nome dos presos não foi informado, mas as idades são de 39, 29 e 35 anos, respectivamente. Além dos três, um quarto membro, de 31 anos, também foi alvo da polícia, mas já estava preso no Centro de Triagem da Marambaia, em Belém, por outros crimes.
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Operação da polícia mira grupo especializado no roubo de gás e combustível
Durante a operação, a polícia também apreendeu documentos e dispositivos eletrônicos que serão analisados para identificar outros possíveis integrantes da quadrilha.
A operação, chamada ‘Estrada Livre’ foi realizada após determinação da Justiça para cumprimento de mandados de prisão temporária contra membros de uma organização criminosa que atuava em rodovias estaduais e federais, especializada em roubos de cargas.
Como funcionava o esquema
Segundo as investigações, a quadrilha utilizava métodos sofisticados para a execução dos crimes, incluindo o uso de bloqueadores de sinal (jammers) para impedir o rastreamento das cargas
As investigações apontam ainda que a organização criminosa agia de maneira articulada, com funções definidas entre seus membros, que incluíam desde a abordagem violenta dos caminhoneiros até a logística de distribuição dos produtos roubados, em especial combustíveis.
Dentre os casos que motivaram as investigações, a Polícia Civil aponta um roubo de carga de combustíveis em 24 de março de 2023, em Miranda do Norte, onde a vítima foi feita refém por várias horas enquanto a carga e o veículo eram desviados.
Os presos foram encaminhados à sede da Superintendência Estadual de Investigações Criminais, em São Luís, e depois para um presídio.

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