Polícia acredita que investigados mataram homem de 70 depois de descobrirem que ele era advogado e servidor público aposentado. Polícia Civil conclui investigações sobre morte de advogado
Os suspeitos de matar o advogado Hamilton Antônio de Melo, de 70 anos, pesquisaram sobre a vida dele na internet antes do crime, que aconteceu em Londrina, no norte do Paraná. A informação é da Polícia Civil, que concluiu o inquérito do caso.
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O corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência em uma geladeira, que estava na casa de um dos investigados.
No dia 15 de agosto, ele saiu do escritório que trabalhava e não voltou para casa. Ele foi localizado morto no dia seguinte.
Desde então, a Polícia Civil prendeu três homens e apreendeu duas adolescentes que teriam ligação com o caso.
Hamilton também era servidor público aposentado, o que atraiu a atenção dos suspeitos. Segundo o delegado Rafael Souza Pinto, a intenção inicial deles era extorquir a vítima, mas o objetivo mudou após descobrirem detalhes sobre a vida pessoal do advogado.
“Eles planejaram primeiramente a extorsão por meio de senhas bancárias. Posteriormente, quando tiveram acesso ao telefone e pesquisaram a vida e posição social dele na cidade, resolveram matar para ocultar o crime”, disse.
Hamilton Antônio de Melo, 70 anos.
Reprodução/RPC
O delegado explicou qual foi a função de cada suspeito no assassinato.
“Os homens o dominaram fisicamente e as adolescentes amarraram ele. Depois, eles torturaram e mataram a vítima”, informou.
Um dos homens admitiu, em depoimento à polícia, que transferiu cerca de R$ 40 mil de Hamilton e aplicou o dinheiro em sites de apostas.
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O crime
O advogado Hamilton Antônio de Melo, de 70 anos, era procurado pela família desde 15 de agosto, quando saiu do escritório em que trabalhava e não retornou para casa.
Segundo a Polícia Militar (PM-PR), o corpo foi encontrado após a prisão de dois suspeitos serem abordados dirigindo o carro da vítima. O corpo da vítima foi encontrado com sinais de violência em uma geladeira na casa de um dos suspeitos.
À polícia, os jovens disseram que encontraram o carro em um ponto de drogas. Contudo, na abordagem, os policiais encontraram o celular da vítima, cartões bancários e documentos da vítima.
Os suspeitos devem responder por latrocínio, associação criminosa, receptação e corrupção de menores.
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