14 de novembro de 2024

Filho de ex-vereador é condenado a 6 anos por morte de catador em Cravinhos, SP

Júlio Mateus de Oliveira Martins deve cumprir pena em regime semiaberto. À época, ele confessou à polícia que tinha ingerido bebida alcoólica antes de atropelar Adalto Pereira Siqueira. Adalto Pereira Siqueira, de 47 anos, morreu atropelado em Cravinhos, SP
Arquivo pessoal/Divulgação
O Tribunal do Júri condenou Júlio Mateus de Oliveira Martins, de 27 anos, a seis anos de prisão em regime semiaberto pela morte do catador Adalto Pereira Siqueira. O julgamento aconteceu na segunda-feira (26), no Fórum de Cravinhos (SP), e teve quase sete horas de duração.
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O crime aconteceu em fevereiro de 2020. Adalto morreu após ser atropelado por um carro quando voltava para casa depois de um dia de trabalho.
Era Carnaval e o catador, à época com 47 anos, passava de bicicleta pela Avenida Oswaldo Henrique Mattos, no bairro Nova Cravinhos.
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O acidente aconteceu por volta das 23h. Segundo a Polícia Militar, Júlio admitiu que havia consumido bebida alcóolica, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro.
Ele chegou a ser preso, mas foi solto quase quatro meses depois e, desde então, respondia ao processo em liberdade. Por ser réu primário, ele teve o direito de cumprir a pena em regime semiaberto.
Atropelamento e morte
O acidente aconteceu no dia 23 de fevereiro de 2020, próximo ao Parque Ecológico, onde ocorria uma festa de Carnaval. Segundo Laila, o pai tinha ido de bicicleta pegar latinhas na região.
De acordo com a PM, por volta das 23h, Adalto passava pela Avenida Oswaldo Henrique de Mattos quando foi atingido pelo carro, que era dirigido por Júlio.
Com o impacto, a vítima foi lançada a cerca de 30 metros de distância. Fotos tiradas após o acidente mostram que o carro ficou com a parte da frente destruída.
Carro que atropelou homem de 47 anos em Cravinhos, SP, ficou com a frente destruída
Reprodução/EPTV
Adalto foi socorrido, mas morreu horas depois. Júlio chegou a ser preso em flagrante por homicídio culposo na direção de veículo, quando não há intenção de matar, mas foi liberado após quase quatro meses.
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