20 de setembro de 2024

Diagnosticado com câncer, Dom José Azcona tem alta hospitalar após mais de 30 dias internado em Belém

Bispo emérito da Prelazia do Marajó recebeu alta nesta quarta-feira (28), após ficar internado desde o dia 16 de julho em um hospital, em Belém. Dom José Luís Azcona Hermoso.
Tarso Sarraf
Dom José Luís Azcona, bispo emérito da Prelazia do Marajó, recebeu alta nesta quarta-feira (28), após ficar internado desde o dia 16 de julho em um hospital, em Belém. Com 84 anos, Azcona faz tratamento contra um câncer no pâncreas.
Em comunicado, a Prelazia do Marajó informou que “durante 36 dias de internação, Dom José Azcona recebeu tratamento de controle do sódio, odontológico e suporte clínico necessário”.
A internação do bispo emérito ocorreu em decorrência da diminuição do nível de sódio no sangue provocado pelo câncer. No hospital, Azcona “realizou dois ciclos de quimioterapia, evoluindo com boa resposta clínica, mantendo retenção de líquido, mas sem piora”.
O comunicado informa, ainda, que o bispo “apresenta quadro de fraqueza, mas com melhora progressiva, com normalização da concentração de sódio no sangue e bom controle infeccioso”.
Segundo o bispo Dom José Ionilton Lisboa de Oliveira e o padre Raimundo Rafael de Souza Guedes, Dom José Luís Azcona retorna ao ambulatório em 7 dias para novo ciclo de quimioterapia.
Diagnostico de câncer
Um dos principais nomes no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes no arquipélago do Marajó, Dom José Luís Azcona, bispo emérito da Prelazia do Marajó, foi diagnosticado com câncer no pâncreas no dia 26 de junho, conforme boletim médico.
Os primeiros exames clínicos apontaram a existência de uma lesão no pâncreas, órgão que produz enzimas que ajudam na digestão de alimentos e que atua na produção de insulina, controlando os níveis de açúcar no sangue.
Dom José Luis Azcona Hermoso nasceu em 28 de março de 1940, em Pamplona, na Espanha. Foi nomeado bispo por São João Paulo II, em 1987. Ele ficou à frente da Prelazia do Marajó até 2016.
O trabalho na defesa pelos direitos humanos no Marajó fez com que, em 2008, o nome dele estivesse entre as três lideranças católicas ameaçadas de morte no Pará. Na época, ele denunciou o caso às autoridades policiais.
Em 2015, Dom Azcona denunciou, em rede nacional, os casos em que crianças se ofereciam aos ocupantes das balsas com o consentimento da própria família.
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