20 de setembro de 2024

Operação mira guardas civis municipais por suposta formação de milícia, corrupção e outros crimes no litoral de SP

Primeira fase da Operação Leviatã ocorreu na manhã desta quarta-feira (28) em cidades da Baixada Santista. Foram apreendidos celulares e outros dispositivos de armazenamento de dados. Polícia Civil realiza operação na sede da GCM em Mongaguá, SP
A Polícia Civil desencadeou, na manhã desta quarta-feira (28), a primeira fase da Operação Leviatã, que mira supostos crimes cometidos por guardas civis municipais de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, as violações incluem formação de milícia, organização criminosa, concussão, corrupção e prevaricação – crime praticado por funcionário público.
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Os agentes de Mongaguá realizaram buscas e apreensões em casas de agentes da GCM, na sede da corporação e em viaturas na cidade. O trabalho dos policiais também se estendeu a Guarujá, São Vicente, Praia Grande e Itanhaém, pois há guardas que vivem nesses municípios.
Em função do trabalho realizado nas cidades, foram apreendidos aparelhos celulares e outras mídias de armazenamento de dados, munições e outros objetos.
O cumprimento dos mandados foi determinado em sede de inquérito policial que está tramitando pela corporação em segredo de Justiça.
Viaturas do Grupamento de Operações Especiais (GOE) em frente à sede da GCM em Mongaguá (SP)
Reprodução
O material apreendido será encaminhado à Polícia Técnico- Científica para a realização de perícia e extração de dados, que ajudarão na produção de provas nos autos do inquérito policial.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de Mongaguá para um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem. A equipe de reportagem também contatou a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) para mais detalhes.
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