Jovens amarraram balões brancos na grade da escola, depositaram rosas brancas e escreveram bilhetes sobre Kaique Pinheiro, de 16 anos. Estudantes prestam homenagens a aluno que morreu atropelado em Belém
Estudantes do colégio em que Kaique Pinheiro estudava fizeram um ato em homenagem ao aluno nesta terça-feira (3). Kaique, que tinha 16 anos, morreu na sexta-feira (30), atropelado por um ônibus no centro de Belém.
Após quatro dias do caso, crianças e adolescentes, junto a funcionários da escola e familiares da vítima, amarraram balões brancos, colocaram rosas brancas e escreveram bilhetes sobre o colega. “Você se foi, mas sua luz continuará a brilhar. Descanse em paz, Kaique”, dizia uma das mensagens.
Homenagens prestadas por estudantes ao aluno Kaique Pinheiro, que morreu na sexta (30).
Reprodução / Redes sociais
Kaique estava no 1º do ensino médio e, após sair da escola, foi atropelado por um ônibus da linha Pedreira / Condor. Câmeras de monitoramento registraram o momento em que o adolescente foi atingido pelo ônibus. A vítima ficou embaixo do coletivo e precisou ser resgata pelo Corpo de Bombeiros.
O estudante foi levado em uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para o Hospital Metropolitano, em Ananindeua, mas faleceu horas depois de dar entrada na unidade.
Já o motorista que dirigia o coletivo ainda não compareceu a nenhuma unidade policial para prestar esclarecimentos. Segundo a empresa responsável pelo ônibus, a Nova Marambaia, ele precisou de atendimento médico no fim de semana, por estar abalado com a tragédia, e foi internado. A empresa ressaltou que o funcionário teria prestado socorro à vítima.
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O caso é investigado pela Seccional Urbana do Comércio. O delegado que preside o inquérito preferiu não se pronunciar sobre o caso, porque os trabalhos ainda estão na fase inicial. Perícias ainda serão realizadas.
“A gente vai aguardar. O delegado pediu para a gente aguardar que está tudo sendo apurado. Já sabemos quem é o motorista e temos todos os dados dele”, disse o pai de Kaique, Leonardo Pinheiro, que, assim, como toda a família do estudante, cobra respostas dos envolvidos e das autoridades.
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