Mandados estão sendo cumpridos pelo grupo de investigação do Ministério Público, com apoio da Polícia Civil. Buscas foram feitas na Casa de Prisão Provisória de Gurupi. Mandado foi cumprido na Casa de Prisão Provisória de Gurupi
MPE/TDivulgação
Seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nesta quinta-feira (21) para investigar suposto esquema de corrupção dentro do sistema prisional do Tocantins. Os investigadores apuram crime de corrupção passiva envolvendo policiais penais, detentos e seus familiares, para facilitar o acesso dos presos a objetos ilícitos dentro da prisão.
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A investigação é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), com apoio da Polícia Civil.
Um dos mandados foi cumprido na Casa de Prisão Provisória de Gurupi, no sul do estado. O g1 e a TV Anhanguera pediram posicionamento para a Secretaria de Cidadania e Justiça, responsável pelo sistema penal, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem.
Mandados também foram cumpridos em casas
MPE/Divulgação
Conforme informado pelo Ministério Público, detentos estariam extorquindo servidor público, por diversas vezes, com pagamento de valores, via pix, para fornecimento de alimentos, cigarros e acesso direto de comunicação com familiares.
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Divulgação
Outras operações do Gaeco
Esta é a terceira operação realizada pelo Gaeco apenas no mês de março. A primeira investigação investigou suposto superfaturamento na compra de equipamentos e respiradores durante a pandemia, na prefeitura de Gurupi.
Outros mandados foram cumpridos no Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), onde a investigação apura suposto esquema de corrupção para reduzir valores de multas aplicadas pelo órgão, mediante recebimento de propina por servidores.
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