19 de setembro de 2024

G20 aprova princípios globais sobre economia digital e recomenda, pela primeira vez, combate à desinformação

O documento será enviado para a Cúpula de Líderes do grupo, que será realizada em novembro no Rio, com chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo e representantes de 10 nações convidadas. G20 aprova por aclamação agenda robusta para economia digital em reunião ministerial em Maceió, capital do Alagoas, nesta sexta-feira, 13/9
Audiovisual G20 Brasil/Divulgação
Ministros do G20 assinaram na sexta-feira (13), em Maceió (AL), uma declaração de princípios globais sobre economia digital que abordou, pela primeira vez, recomendações sobre o combate à desinformação. Concordaram com os termos representantes de países como o Brasil, Estados Unidos, China, Rússia, Reino Unido e União Europeia.
Resultado dos esforços do grupo de trabalho que negocia desde fevereiro, conhecido como G20 Brasil, a declaração traz uma série de consensos, diretrizes e recomendações sobre eixos prioritários da economia digital.
O documento será enviado para a Cúpula de Líderes do grupo, que será realizada em novembro no Rio, com chefes de Estado das 20 maiores economias do mundo e representantes de 10 nações convidadas.
Os representantes dos países assumiram compromissos:
Para garantir mais infraestrutura para a inclusão digital e melhorar as condições de conectividade nos países;
Promover o governo digital para ampliar o acesso dos cidadãos aos serviços públicos;
Criar sistemas de Inteligência Artificial mais inclusivos e justos;
Combater a desinformação na internet.
Sobre a desinformação, foi recomendada a cobrança de medidas pelas plataformas digitais voltadas a assegurar a integridade da informação. Também foi sugerido o combate às fake news calcado no fortalecimento da resiliência por meio da promoção de capacitações, assim como do aumento de transparência e de mecanismos de responsabilização.
Sobre inteligência artificial, o GT recomendou a promoção de colaboração internacional para a redução de assimetrias de capacidades, o desenvolvimento de mais robustos ambientes favoráveis ao desenvolvimento de IA e, por fim, o fortalecimento das estruturas e políticas de governança.

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