20 de setembro de 2024

Perda auditiva, detectada desde o nascimento, facilita tratamento e adaptação

Tratamento com aparelho auditivo pode começar aos três meses de vida Imagem ilustrativa
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Estimativas mais recentes apontam que 32 milhões de crianças em todo o mundo são afetadas pela perda auditiva. De uma a seis – a cada grupo de 1000 – crianças (ou de uma a quatro, para aquelas com indicadores de risco para perda auditiva), nascem com perda auditiva, enquanto 60% dos casos estão relacionados a causas evitáveis. Seja congênita, quando a criança nasce com o problema, ou adquirida durante a vida, se não tratada a perda auditiva pode gerar danos na cognição e desenvolvimento, comprometendo também a interação social, tanto na infância como na vida adulta.
A perda auditiva pode ser identificada nos recém-nascidos, através do exame de Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA), também conhecido como “Teste da Orelhinha”, realizado entre 24 a 48 horas após o nascimento. No Brasil, a Lei Federal nº 12.303, de 2010, tornou obrigatória a realização do programa de triagem auditiva neonatal.
“O teste da orelhinha representa um procedimento de grande importância, uma vez que tem o objetivo de detectar possíveis problemas auditivos no recém-nascido e, desta forma, encaminhar para os procedimentos de diagnóstico audiológico, nos casos de falha, e para a adequada intervenção nos indivíduos com alterações confirmadas, ou seja, indicação de aparelhos auditivos ou implante coclear e reabilitação fonoaudiológica”, explicou Rodrigo Brayner de Farias (Crefono 4-5193), Mestre em Clínica Fonoaudiológica pela PUC-SP e Diretor Técnico da SmartAudius.
Quando não identificada no Teste da Orelhinha, alguns sinais da perda auditiva podem ser percebidos a partir do comportamento da criança nas diferentes fases de desenvolvimento.
É importante observar os sinais de perda auditiva através do comportamento da criança, afirma fonoaudiólogo
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“Desde as reações reflexas até a capacidade de localização da fonte sonora, o bebê nos revela pistas acerca da integridade de sua função auditiva. Quando se começa a perceber que os bebês não despertam do sono quando há uma batida de porta, não reagem com choro a um som desconfortável, ou com sorriso quando a mãe ou o pai lhe dirigem a voz, deve-se procurar atendimento médico e fonoaudiológico especializado para se identificar uma possível alteração auditiva”, acrescentou Rodrigo.
Outros sinais, ainda na primeira infância, são quando crianças, com aproximadamente seis meses de idade, não percebem sons laterais, como por exemplo o bater de palmas do lado oposto e a criança não se virar para buscar a fonte sonora; ou ainda, perto de um ano de vida, a criança não iniciar o processo de desenvolvimento da linguagem oral, ou seja, não gerar os primeiros sons inteligíveis ou, as primeiras palavras, geralmente “mama, papa, au-au”. Acima dessa idade, sinais de perda auditiva podem ser observados também através da falta de atenção aos sons ou da necessidade de aumentar o volume dos aparelhos sonoros como a televisão, acima do que a família está habituada a ouvir.
“O desenvolvimento da linguagem oral depende da integridade da função auditiva. Consequentemente, as habilidades sociais, acadêmicas e laborais podem ser frontalmente afetadas no contexto de um quadro de perda auditiva não diagnosticada e não tratada”.
Aparelho auditivo
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas entre os 12 e os 35 anos correm o risco de perder a audição. Isso acontece devido à exposição prolongada e excessiva a sons intensos.
Existem tratamentos diferentes para cada causa e grau de perda da audição, que pode ser leve, moderada, severa e profunda. Quantos mais cedo identificada, melhores as opções de tratamento, por vezes, sem a necessidade de intervenção cirúrgica, a exemplo do uso de aparelhos de amplificação sonora individual.
“Com o advento da triagem auditiva neonatal, o diagnóstico e a intervenção audiológico estão cada vez mais precoces. Portanto, uma vez que o quadro de perda auditiva esteja definido, os aparelhos auditivos podem ser usados a partir dos três meses de vida”, completou Rodrigo.
O processo de adaptação ao aparelho auditivo segue os mesmos passos, em crianças, adultos e idosos. No entanto, os procedimentos precisam ser adaptados às necessidades e peculiaridades de cada faixa etária, como por exemplo a dificuldade de dar respostas precisas, aos estímulos sonoros, na primeira infância.
“Os aparelhos auditivos estão cada vez mais modernos, discretos, leves, proporcionando uma transmissão de som mais natural, o que garante maior conforto e regularidade no uso, além de permitirem personalização divertida e lúdica. Importante sempre acrescentar que o uso do aparelho auditivo é um tratamento que gera ao paciente, independentemente da idade, maior segurança para participar de forma ativa da vida em sociedade, contribuindo com o ganho de qualidade de vida”, concluiu.
Reabilitação auditiva na Bahia
Para ampliar o atendimento de reabilitação auditiva na Bahia, a empresa de equipamentos médicos SmartAudius, vai investir R$ 20 milhões nos próximos cinco anos em novas tecnologias de aparelhos auditivos.
Empresa baiana, nascida a partir da aquisição da representação da Widex Aparelhos Auditivos, em 2020, em quatro anos de atuação a SmartAudius possui unidades de atendimento em Salvador e Feira de Santana, 14 pontos de atendimento credenciados no interior do estado, além de uma unidade de atendimento exclusiva para pacientes implantados e usuários de próteses osteoancoradas (dispositivo eletrônico que transmite o som por vibração óssea. Nos aparelhos convencionais, essa transmissão é feita por via aérea).
Gabriel Dias, CMO da SmartAudius, destaca que parte do investimento está destinado à pesquisa e extensão, através de sistemas imersivos de realidade virtual com biossensoriamento e realidade virtual para procedimentos de diagnóstico; modelagem 3D de dispositivos de adaptação e cases de aparelhos auditivos, além do desenvolvimento núcleo de inteligência de dados e aceleração de projetos com parceiros estratégicos como o SEBRAE e o SENAI CIMATEC.
Serviço
SmartAudius Aparelhos Auditivos
Itaigara – Avenida Antônio Carlos Magalhães, 1034. Ed. Pituba Parque Center. Sala 333 – Ala A – Itaigara. Salvador – BA, 41825-906
Paralela – Av. Luis Viana Filho, 6462. Edf. Wall Street Sala 525 – Bloco East – Patamares – Salvador – BA, 41730-101.
Feira de Santana – Rua Barão de Cotegipe, 1137. Sala 04 – 1º andar – Multiclin – Centro, Feira de Santana – BA, 44001-175
Contatos: (71) 3359-3993 ou (71) 9 9349-3993 (WhatsApp)
Site: www.smartaudius.com.br
Instagram: @smartaudius
Responsável Técnico: Rodrigo Brayner de Farias (Crefono 4-5193)

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