Em setembro, chuvas são espaçadas e de baixo volume, de acordo com o Cimehgo. Previsão para outubro é de chuvas abaixo da média e somente em novembro deve chover o esperado. Chuva chega a mais de 20 cidades goianas após 147 dias de tempo seco
A chuva começou em cidades de Goiás após cerca de cinco meses de estiagem. O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que foram registradas chuvas em Águas Lindas de Goiás, Jataí, Luziânia, Piranhas, Rianápolis e Uruana (confira volume abaixo).
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Na sexta-feira (20), Goiânia completou 149 dias sem chover. No entanto, a meteorologista Elizabete Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), explicou que pode haver chuvisco na região centro-sul do estado, incluindo a capital, na sexta-feira (20).
“Nesse período de transição os modelos meteorológicos não pegam com tanta presteza a mudança rápida do tempo. Mas, se tiver fonte de umidade, temperatura elevada e havendo conversão da umidade, ocorrem a chuva ou o chuvisco rapidamente”, expliou Elizabete.
De acordo com o gerente do Cimehgo, André Amorim, o tempo continua estável e seco na capital e deve chover de maneira consistente somente em outubro.
O Cimehgo informou que, apesar dos registros de chuva no interior, não deve haver chuva consistente em Goiás no mês de setembro. E, mesmo em outubro, as chuvas devem ficar abaixo da média, disse o gerente do Cimehgo, André Amorim, em entrevista à TV Anhanguera.
“Os mapas climáticos mostram uma retração na chuva. Em outubro começa a chuva, mas a tendência é que chova um pouco menos, e que as chuvas sejam mais espaçadas”, explicou André.
O Cimehgo informou ainda que somente em novembro Goiás irá receber chuvas consistentes, com volumes dentro da média histórica do estado. André Amorim informou que o volume de chuva normaliza em dezembro e “em janeiro e fevereiro teremos uma chuva acima da média, especialmente na parte centro-norte do estado”.
Registro de chuva, em Goiás
Reprodução / TV Anhanguera
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Espaçadas
De acordo com o Cimehgo, há chuvas em outros pontos do estado que ocorrem por conta da frente fria que está no oceano. No entanto, por serem chuvas finas e espaçadas, elas podem não ser detectadas pelas estações de monitoramento do centro.
“Temos um pouco de nebulosidade por conta da passagem da frente fria. Essa nebulosidade traz um pouco de umidade que, combinada com calor, pode gerar áreas de instabilidade”, declarou o gerente.
Cidades onde o Cimehgo registrou chuva:
Rianápolis: 6,8 mm
Piranhas: 3,8 mm
Águas Lindas de Goiás: 2,8 mm
Jataí: 2,4 mm
Uruana: 1,2 mm
Luziânia: 0,4 mm
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