Presidente dos EUA disse acreditar na “capacidade humana de reconciliação” em discurso otimista mas com tom de despedida. O presidente dos EUA, Joe Biden, sorri em discurso na Assembleia Geral da ONU, em 24 de setembro de 2024.
Brendan McDermid/ Reuters
Em seu último discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, buscou defender sua gestão e suas decisões à frente da principal potência mundial e se disse otimista na resolução dos atuais conflitos mundiais.
“Sei que muitos olham hoje para o mundo e veem dificuldades, mas eu não vejo”, discursou.
Em tom de retrospectiva, o presidente norte-americano começou seu discurso citando exemplos de conflitos mundiais nos quais os EUA interveio, como a guerra do Vietnã, para justificar suas decisões de fazer o mesmo nos conflitos na Ucrânia e em Israel.
“As coisas podem melhorar. Eu vi isso ao longo da minha carreira”, disse Biden, em referência aos conflitos atuais. “Como líderes, não temos o luxo de nos desesperar”.
Em tom otimista, disse acreditar na “capacidade humana para a reconciliação”. Bem-humorado, brincou ainda com a idade — fator que pesou em pedidos para que ele desistisse de concorrer à reeleição dos EUA.
“Sei que pareço ter apenas 40 anos”.
Mas também pediu o fim imediato da guerra na Faixa de Gaza e disse que “o mundo não pode recuar depois dos horrores de 7 de outubro” de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram Israel e mataram 1.200 pessoas e sequestraram outras centanas, dando início à guerra no território palestino.
“Os reféns e os civis inocentes em Gaza estão passando por um inferno”.
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Mais cedo, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, que abriu a sessão, criticou o avanço dos conflitos no Oriente Médio para o Líbano. Aplaudido, pediu que comunidade internacional se mobilize para um cessar-fogo em Gaza.
Esta reportagem está em atualização.