12 de outubro de 2024

Em entrevista ao Jornal do Almoço, Felipe Camozzato propõe barreira para depois remover do Muro da Mauá em Porto Alegre

Série do JA recebe os candidatos melhores colocados na pesquisa Quaest de 17 de setembro. Felipe Camozzato (Novo) no Jornal do Almoço
Reprodução/RBS TV
O Jornal do Almoço, da RBS TV, recebeu o candidato Felipe Camozzato (Novo) na segunda entrevista da série com os concorrentes à Prefeitura de Porto Alegre. O candidato defendeu a a construção de uma barreira de proteção para a derrubada do Muro da Mauá.
O quadro, exibido ao vivo nesta quinta-feira (26), abordou temas como concessões, tratamento de esgoto, prevenção a enchentes, meio ambiente, saúde e infraestrutura ao longo de 12 minutos (veja abaixo os principais pontos da entrevista). Os jornalistas Cristina Ranzolin, Marco Matos e Rodrigo Lopes conduziram a sabatina.
A série do JA recebe os candidatos melhores colocados na pesquisa Quaest de 17 de setembro, começando pelo primeiro colocado.O JA recebeu Sebastião Melo (MDB), na segunda (23), Maria do Rosário (PT), na terça (24), e Juliana Brizola, na quarta (25).
Os outros quadro candidatos – Fabiana Sanguiné (PSTU), Carlos Alan (PRTB), Luciano do MLB (UP) e Cesar Pontes (PCO) – devem participar em reportagens na sexta-feira (27).
Confira o que disse Felipe Camozzato (Novo):
O candidato afirmou que defende parcerias público-privadas, concessões e privatizações.
“Nós defendemos sim uma pauta onde a gente possa trazer a qualidade da gestão, na competência técnica para prestar melhor serviço público. E os países envolvidos, as cidades que são referência, elas usam muito das parcerias público-privadas, dos processos de concessão ou de privatizações para conseguir fazer uma entrega de serviço de melhor qualidade, com muitas vezes menor custo”, disse.
Camozzato citou a possibilidade de concessão do sistema de esgoto para garantir a universalização do tratamento de resíduos.
“O que nós queremos fazer é pegar aquela tarifa que é a tarifa de esgoto e fazer uma contratação de uma empresa privada para fazer as obras, para instalar canos, uma rede de coleta desse esgoto, a descarga hoje do banheiro das pessoas”, falou.
Candidato Felipe Camozzato (NOVO) responde pergunta sobre privatização
Ao falar da defesa da derrubada do Muro da Mauá, do sistema anticheias, Camozzato disse ser necessário construir uma barreira de proteção.
“O que eu tenho defendido desde sempre é que a gente construa essa barreira de proteção e uma vez que ela esteja construída com tecnologia atualizada de engenharia, a gente possa então fazer uma remoção segura do Muro da Mauá para que possa ter integração entre o centro e aquela área. Agora, não tem como fazer uma remoção do Muro da Mauá se não tiver uma barreira de proteção, porque ali é uma região de cota baixa, onde o rio pode entrar”, afirmou.
Candidato Felipe Camozzato (NOVO) responde pergunta sobre proteção contra enchentes
Questionado sobre a ausuência de propostas sobre o meio ambiente em seu plano de governo, o candidato reforçou a proposta de concessão do saneamento básico.
“O maior problema ambiental em Porto Alegre hoje é metade do esgoto, metade das descargas da cidade indo parar no Guaíba e nos arroios sem nenhum tratamento. Quando dá um alagamento, boa parte desse resíduo vem para dentro de casa, vai parar na sala das pessoas, contamina não só o meio ambiente, mas contamina a água, contamina as crianças que muitas vezes estão ali brincando na rua”, disse.
Candidato Felipe Camozzato (NOVO) responde pergunta sobre meio ambiente
Camozzato propôs usar a telemedicina e aplicativos de mensagens para acelerar o atendimento da população, principalmente em triagens.
“Hoje, no exterior, a consulta feita no público lá começa pelo celular, começa pelo WhatsApp, começa por um aplicativo, sem a pessoa precisar ir até um posto de saúde ou ir até o hospital para começar a ser triada ou ser dirigida por um especialista ou começar a ter uma requisição de exame”, disse.
Candidato Felipe Camozzato (NOVO) responde pergunta sobre saúde
Por fim, o candidato do Novo falou de uma proposta para que empresas realizem obras no município em troca de dívidas fiscais.
“Ela pagaria o imposto e a Prefeitura faria a obra pública. A nossa proposta é fazer com que ela possa destinar uma parte do seu recurso para ela executar e entregar essa obra pronta como uma forma de contribuição daquele imposto que ela devia. Porque quando a gente faz uma obra executada pelo privado, mas que foi orçada pelo público, ou seja, os servidores da Prefeitura vão fazer o orçamento, vão fazer o projeto e o privado só vai executar aquele projeto, para não ter nenhum risco também de desvio”, comentou.
Candidato Felipe Camozzato (NOVO) responde pergunta sobre destinação de impostos
VÍDEOS: Tudo sobre o RS

Mais Notícias