28 de setembro de 2024

Empresário preso em Canoas armazenava vídeos de estupros de bebês e crianças: ‘Atos sexuais com tortura’, diz delegado

Mais de 200 mil arquivos digitais com conteúdo impróprio foram localizados na casa do suspeito, em Canoas. Esta é a maior quantidade de conteúdos de pedofilia armazenados já apreendida na história do RS. Polícia Civil e IGP extraem arquivos de suspeito de ser o maior armazenador de material de pedofilia do RS
Divulgação/ Polícia Civil
Um empresário, preso suspeito de armazenar conteúdos de pornografia infantil e pedofilia, guardava “fotos e vídeos retratando estupros de crianças, bebês e até mesmo recém-nascidos”, afirma o delegado da Polícia Civil, Mauricio Barison. Alguns dos atos violentos aconteciam com a utilização de instrumentos: “Em muitos casos, instrumentos religiosos”, diz.
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“Atos sexuais com tortura”, define o delegado sobre o conteúdo dos materiais.
Segundo a Polícia Civil, foram localizados mais de 200 mil arquivos digitais com conteúdo impróprio na casa do suspeito de 37 anos, em Canoas, na Região Metropolitana. Esta é a maior quantidade de conteúdos de pedofilia armazenados já apreendida na história da Polícia Civil no estado.
Barison afirma que o homem, que não teve o nome divulgado, admitiu a prática e confessou que faz “há anos”. Ele foi preso “indiciado pelo crime de armazenamento de material contendo cenas de pornografia infantil”.
A investigação durou cerca de nove meses. O suspeito realizava downloads de arquivos da internet e os armazenava em diversos dispositivos, como notebooks e HDs externos, para dificultar o rastreamento da localização.
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A polícia tenta identificar as vítimas e os locais onde as crianças dos vídeos são abusadas, além de apurar se alguma das cenas de pedofilia foi gravada na residência do preso.
De acordo com Barison, além dos 200 mil arquivos apreendidos, mais 160 GB de conteúdo foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) para extração e análise.
O homem foi encaminhado para o Núcleo de Gestão do Sistema Prisional (Nugesp).
Fachada da Nugesp em Porto Alegre
Susepe/Divulgação
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