28 de setembro de 2024

Chefe do Hezbollah está morto, diz Israel

Segundo o porta-voz militar Avichay Adraee, Sayyed Hassan Nasrallah morreu após ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano. Hassan Nasrallah durante discurso em Beirute, no Líbano
Joseph Eid/AFP
As Forças de Israel informaram neste sábado (28) que o chefe do Hezbollah , Sayyed Hassan Nasrallah, está morto. Segundo o porta-voz militar de língua árabe, Avichay Adraee, Nasrallah morreu após ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, no Líbano.
Na sexta-feira (27), o Hezbollah confirmou que perdeu o contato com o chefe do grupo, Hassan Nasrallah, após Israel lançar um ataque mirando o QG do Hezbollah em Beirute.
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Fontes ouvidas pela Reuters disseram que o bombardeio israelense tinha como objetivo atingir Nasrallah. Um oficial do governo afirmou ainda que a missão era neutralizar a ameaça que o grupo oferece.
Até a última atualização desta reportagem o Hezbollah não havia se pronunciado oficialmente sobre o paradeiro de Nasrallah. O governo do Irã, que apoia o grupo extremista, informou que estava checando a condição dele.
Israel vê Nasrallah como “insubstituível” e acredita que a morte do chefe do Hezbollah pode enfraquecer o grupo.
O bombardeio desta sexta-feira a Beirute deixou seis pessoas mortas e outras 91 feridas, segundo o Ministério da Saúde do Líbano. O ataque aconteceu pouco tempo depois de o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursar na ONU.
Na madrugada de sábado (28), pelo horário local — noite de sexta-feira (27), no Brasil — novas explosões foram reportadas em Beirute. Israel afirmou que estava bombardeando alvos com armamento do Hezbollah.
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Só nesta semana, 700 pessoas morreram no Líbano em ataques, segundo as autoridades do país. Além dos seis mortos no bombardeio a Beirute, outras 25 pessoas perderam a vida em ataques no sul do país, incluindo quatro crianças.
Do outro lado, as forças israelenses disseram que o Hezbollah lançou mísseis contra a cidade de Haifa, a terceira maior de Israel.
Ainda em Israel, milhares de pessoas que vivem no norte do país tiveram de deixar suas casas por conta dos lançamentos de mísseis e foguetes pelo Hezbollah — o governo israelense prometeu que a nova fase no conflito só terminará quando os moradores conseguirem retornar com segurança.
Netanyahu rejeitou na quinta uma proposta de cessar-fogo de 21 dias conjunta feita por diversos países, entre eles os Estados Unidos, o Reino Unido e os Emirados Árabes.
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