Edição deste sábado (28) exibiu uma série de entrevistas gravadas com os cinco candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte que tiveram as menores intenções de voto na última pesquisa Datafolha. Indira Xavier (UP) em entrevista gravada para o MG1
Reprodução/TV Globo
O MG1 deste sábado (28) exibiu uma série de entrevistas gravadas com os cinco candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte que tiveram as menores intenções de voto na última pesquisa Datafolha. São eles: Carlos Viana (Podemos), Gabriel (MDB), Lourdes Francisco (PCO), Wanderson Rocha (PSTU) e Indira Xavier (UP).
Todos tiveram dois minutos para responder perguntas sobre programas de governo e temas que marcam as candidaturas. Indira Xavier (UP) falou de propostas para valorização dos profissionais da educação e desmilitarização da Guarda Municipal (leia abaixo).
Já os cinco nomes mais bem colocados no levantamento — Mauro Tramonte (Republicanos), Fuad Noman (PSD), Bruno Engler (PL), Duda Salabert (PDT) e Rogerio Correia (PT) — foram entrevistados ao vivo durante a semana.
Veja o que disse Indira Xavier (UP):
Educação
Indira Xavier foi perguntada sobre as propostas para valorizar os profissionais da educação e, consequentemente, melhorar o ensino aos estudantes da capital. Ela respondeu que a prioridade é tirar da iniciativa privada o serviço que, na opinião dela, deve ser público, além de assegurar recursos necessários e ofertar escolas em tempo integral.
“Ao fazer isso, a gente valoriza os trabalhadores da educação, a gente garante a carreira profissional desses trabalhadores e a gente garante que esses trabalhadores possam ofertar um serviço de excelente qualidade, como deve ser. Agora, com a realidade que a gente tem hoje, que são cerca de 600 escolas privadas que têm parceria com municípios, são escolas que nem oferecem serviço de qualidade para esses estudantes”, disse.
Desmilitarização da Guarda Municipal
Questionada sobre a proposição de desmilitarizar a Guarda Municipal de BH, a candidata afirmou que o município precisa atuar para garantir direitos ao povo, incluindo a segurança pública.
“Olha, a gente defende uma guarda comunitária, que vai atuar nesses conflitos que acontecem nas nossas cidades e que não necessariamente precisam de uma guarda armada, porque quando a gente fala em segurança pública, a gente está falando de dar direitos ao nosso povo, direitos que são negligenciados, como o direito à moradia, à educação de qualidade, que a gente acabou de falar, direito à cultura, à saúde, ao emprego […]. [A guarda] vai poder atuar de outras formas que não necessariamente é essa de achar que há um adversário, que há um inimigo”, concluiu.