1 de outubro de 2024

No SP1, Ricardo Senese propõe construir moradias populares e rever contratos de privatização de parques

Candidato da UP participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Ricardo Senese, candidato a prefeito de SP pela UP, concede entrevista ao SP1
Reprodução/TV Globo
O candidato da Unidade Popular (UP) à Prefeitura de São Paulo, Ricardo Senese, afirmou que, se for eleito, vai construir moradias populares para as pessoas da periferia e destinar também à habitação os “mais de 600 mil imóveis abandonados” da capital.
“Nossas propostas vão em torno de construção de moradias populares para que a gente coletivamente construa para todo o povo da periferia de São Paulo. Também queremos utilizar os mais de 600 mil imóveis abandonados que temos na cidade fazendo reformas, reestruturação e fornecendo essas moradias porque são imóveis sem função social.”
Ainda sobre moradia, Senese disse que “mais de 3 milhões de pessoas que não têm uma moradia digna ou pagam 30% do seu salário com aluguel para nós é algo absurdo, que tem que ser mudado. Queremos uma cidade que é para o povo, para toda a nossa sociedade. Para que a gente tenha condições de pensar uma sociedade que não tenha essa desigualdade tão profunda”.
O candidato participou da série de entrevistas do SP1 com os candidatos a prefeito da capital. Além dele, Altino Prazeres (PSTU), Bebeto Haddad (DC), João Pimenta (PCO) e Marina Helena (Novo) foram convidados a participar de entrevistas gravadas, com duração de 2 minutos, e que foram exibidas no SP1 neste sábado (28).
Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB), como tiveram 5% ou mais na pesquisa eleitoral do Datafolha da semana anterior às sabatinas, foram entrevistados ao vivo.
A respeito da coleta de lixo reciclável, o candidato afirmou que “a questão do meio ambiente passa pela reversão das privatizações que houve da zeladoria, dos parques e também da coleta de lixo, então nosso projeto primeiro depois da reestatização é dar investimento para que isso seja realizado de maneira ampla na cidade de São Paulo. E isso não acontece hoje apesar dos rios de dinheiro que vão para essas empresas. Então do nosso ponto de vista é construir uma sociedade que realmente a gente possa ter um meio ambiente respeitado em São Paulo”.
“Nós precisamos fazer a auditoria de todos os contratos, vamos rever os contratos para aí sim a gente possa conseguir fazer o rompimento desses que, na nossa avaliação, inclusive tem casos de lavagem de dinheiro ligados ao crime organizado. Precisamos combater essas máfias para que a gente tenha condições de construir uma sociedade que seja de poder popular, do socialismo preservando o meio ambiente”.

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