29 de setembro de 2024

Criança que teve crânio amassado após ser atropelada recebe alta hospitalar: ‘Está com traumas’, diz tia

Acidente ocorreu no dia 6 de julho e ela voltou para casa na quarta-feira (25), depois de quase três meses. Criança ainda não pode andar devido ao perigo de queda, mas está em tratamento para reabilitação motora. Criança que teve crânio amassado após ser atropelada recebe alta hospitalar em Rio Preto (SP)
Arquivo pessoal
Depois de quase três meses internada, a menina de três anos que foi intubada, quebrou a perna, teve o crânio amassado e passou por cinco cirurgias após ser atropelada e arrastada recebeu alta hospitalar em São José do Rio Preto (SP). O acidente ocorreu no dia 6 de julho e ela voltou para casa na quarta-feira (25).
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Ao g1, a tia da criança, Eduarda de Carvalho, contou que a criança ainda não pode andar devido ao perigo de queda, mas está em tratamento para reabilitação motora. Ainda conforme ela, a menina perdeu parte do cabelo após o enxerto na cabeça.
“Ela está com traumas, demos uma boneca para ela e ela manda tirar o cabelo. A gente até evita usar cabelo solto perto dela, porque só vai crescer de um lado. Mas o mais importante é que ela está viva aqui com a gente”, conta a tia.
Acidente aconteceu no bairro João Paulo II em São José do Rio Preto (SP)
Reprodução / TV TEM
Segundo o boletim de ocorrência, a menina estava em frente à casa, onde mora com a tia e avó, na calçada, quando foi atropelada e, conforme a tia relatou à polícia, foi arrastada por cerca de seis metros. A motorista responsável pelo atropelamento fugiu do local do acidente.
A menina foi socorrida e levada pela família à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Jaguaré, mas, devido à gravidade dos ferimentos, foi transferida para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM), de onde recebeu alta médica.
Acidente aconteceu em São José do Rio Preto (SP)
Reprodução / TV TEM
Depois, com a ajuda da família, a motorista foi localizada, na casa dela, encaminhada para a delegacia, ouvida e liberada. A ocorrência foi registrada como lesão corporal culposa na direção do veículo automotor e fuga do local do acidente.
“É um descaso mesmo, ela solta. A gente só quer que a Justiça seja feita. O que ela fez com minha sobrinha não tem cabimento ela ficar solta”, pede a tia.
O delegado responsável pela investigação, Marcelo Ferrari, aguarda a emissão dos laudos, já ouviu a investigada e testemunhas. O inquérito policial segue em andamento.
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