16 de novembro de 2024

Vila Isabel e Imperatriz escolhem os sambas-enredo para o Carnaval 2025

Escolas reuniram baianas, passistas, ritmistas e musas nas quadras de ensaio. Resultados saíram neste sábado (28). Unidos de Vila Isabel escolhe samba-enredo para 2025
As escolas Unidos de Vila Isabel e Imperatriz Leopoldinense escolheram, neste sábado (28), os sambas-enredo para a Marquês de Sapucaí no ano que vem.
A quadra da Vila Isabel ficou lotada para a disputa dos três sambas concorrentes. O público levou muitas bandeiras e o azul e branco tomou conta da festa. O esquenta foi com o samba do último carnaval: “Gbala – Viagem ao Templo da Criação”.
Em 2024, a Vila ficou em 6º lugar, mas para o ano que vem, promete volta a ser campeã da elite do carnaval carioca. E já tem uma aliada para a missão.
Um espetáculo pirotécnico abriu o palco para uma bruxa, que lançou a magia para o título. A bruxa é um dos personagens principais planejado pelo carnavalesco Paulo Barros.
A ideia do enredo “Quanto mais eu rezo, mais assombração aparece” é mexer com o imaginário popular.
O samba vencedor é resultado da união de seis compositores: Raoni Ventapane, Ricardo Mendonça, Dedé Aguiar, Guilherme Karraz, Miguel Dibo e Gigi da Estiva.
“A expectativa é a melhor possível. O enredo é maravilhoso, é bem alegre. Tô feliz pra caramba. Esperem a Vila Isabel na Avenida. A bateria tá afiada”, falou o mestre de bateria, Macaco Branco.
Os componentes da Vila Isabel serão os últimos a entrar na Sapucaí, na segunda-feira de carnaval.
“A Harmonia vai trabalhar incessantemente até o nosso grande dia do desfile para trazer as notas 10 no quesito Harmonia e no quesito Evolução. Escolher esse samba vai ser o nosso hino, até o dia do nosso desfile”, falou o diretor de carnaval, Moisés Carvalho.
O intérprete Tinga aprovou a escolha do samba. “Vamos com tudo. Alô povo do samba, alô comunidade, vamos com tudo. Alegria geral. Chegar na Avenida e botar pra quebrar com esse samba aí.”
Quadra da Imperatriz lotou
Imperatriz Leopoldinense escolhe samba que vai levar para Sapucaí
Em Ramos, a noite também foi de festa e quadra lotada. Baianas, passistas, musas, harmonias e velha-guarda brindaram durante as apresentações.
A bateria Swing da Leopoldina, comandada por mestre Lolo, ditou o ritmo cadenciado da festa.
Ao lado dos ritmistas estava a Rainha de Bateria da comunidade, Maria Mariá, com muito samba no pé. Outro destaque da noite foi o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira Phelipe Lemos e Rafaela Theodoro.
A Imperatriz está cheia de novidade para 2025, uma delas é o novo coreógrafo da Comissão de Frente, Patrick Carvalho.
“A gente já tem a Comissão de Frente ensaiando, a gente já tem a proposta pronta. Então, pode esperar uma Imperatriz muito forte, uma Comissão de Frente muito show.”
Três sambas disputaram a final e já era de manhã quando o escolhido foi cantado pelo intérprete Pitty de Menezes.
O samba é assinado por Thiago Meiners, Miguel da Imperatriz, Jorge Arthur, Daniel Paixão, Wilson Mineiro e Me Leva, compositor tricampeão consecutivo que já tem oito vitórias pela Imperatriz.
Em 2025, a escola será a segunda escola a desfilar no domingo de carnaval com o enredo “Ómi Tútu ao Alafon – Água fresca para o senhor de Ifón”, que conta a história da saga de Oxalá ao reino de Oyó para visitar Xangô.
Com o enredo assinado pelo carnavalesco Leandro Vieira, a agremiação busca o seu 10º campeonato.
“É um grande desafio para a Imperatriz apresentar um samba-enredo que fala sobre o orixá, que fala sobre Oxalá, após mais de 40 anos que a escola não falava sobre a divindade religiosa do candomblé. Mas tenho certeza que a escola está preparada para mais uma vez brigar pelo campeonato’, disse o diretor de carnaval, Pedro Henrique Leite.
“Eu tenho certeza que a Imperatriz conseguiu nos últimos 2 anos levar dois grandes sambas para a Avenida. E em 2025 não vai ser diferente não’, falou o diretor de carnaval, André Bonatte.

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