Trinta deles se recusaram a fazer o teste do bafômetro, enquanto seis dirigiam sob a influência de álcool. Ação foi realizada em Santos (SP) e São Vicente (SP). Detran-SP realizou fiscalizações na Baixada Santista e autuou 36 motoristas
Detran-SP/Divulgação
Nos dias 18 e 22 de setembro, uma operação realizada pelo Departamento Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Estado de São Paulo autuou 36 motoristas na Baixada Santista. Trinta condutores se recusaram a fazer o teste do bafômetro, enquanto os outros seis dirigiam sob influência de álcool.
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Segundo o Detran-SP, a Operação Direção Segura Integrada (ODSI) ocorreu durante a Semana Nacional de Trânsito, com o objetivo de reduzir e prevenir as consequências do consumo de bebida alcoólica combinado com a direção.
No dia 18, a operação aconteceu em Santos. Ao todo, 587 motoristas foram abordados, sendo que 13 se recusaram a realizar o teste de bafômetro e outros seis motoristas foram autuados por direção sob influência de álcool na Avenida Bartolomeu Gusmão.
Já no dia 22, em São Vicente, os agentes abordaram 365 condutores. Destes, 17 foram autuados por se recusaram a soprar o bafômetro, na Avenida Ayrton Senna da Silva.
Além de agentes do Detran-SP, participaram da operação equipes das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Ao todo, 952 veículos foram abordados na região.
Lei
Teste do bafômetro
Reprodução TV Globo/Imagem ilustrativa
Segundo o Detran-SP, um motorista é considerado sob efeito de álcool quando o teste do etilômetro aponta um índice de até 0,33 mg de álcool por litro de ar expelido.
A recusa em soprar o bafômetro também é considerada uma infração gravíssima, de acordo com os artigos 165 e 165-A do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).
Em ambos os casos, a multa é de R$ 2.934,70 e o condutor responde a processo de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Embriaguez ao volante
Os casos de embriaguez ao volante, quando o motorista apresenta um índice a partir de 0,34 mg de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro, são considerados crimes de trânsito. Os motoristas flagrados nessa condição são conduzidos à delegacia para as devidas providências.
Se condenados, além da multa de R$ 2.934,70 e da suspensão da CNH, poderão cumprir pena de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca.
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