1 de outubro de 2024

Operação prende familiares de dententos no ES que levam drogas para presídio e transmitem ordens de criminosos

Segundo a Polícia Civil, operação mira mães, filhas e mulheres. Mandados de prisão e busca e apreensão são cumpridos nas cidades de Aracruz, Serra, Vitória e Cachoeiro de Itapemirim.
Seis pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Civil do Espírito Santo na manhã desta segunda-feira (30). Segundo a polícia, a operação mira mães, filhas e mulheres de detentos que levam drogas para o presídio de Segurança Máxima II em Viana , na Grande Vitória, e transmitem ordens de criminosos de facções criminosas para ajudar na morte de policiais, queima de ônibus e tomada de territórios. Até a publicação desta reportagem, a operação continuava.
Segundo a polícia, entre os presos estão mãe e filha de 45 e 22 anos que foram detidas em Vitória nas primeiras horas da operação.
De acordo com o delegado do Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT), Alan Moreno, as duas são moradoras de Itararé e teriam envolvimento com essa organização criminosa levando as drogas para os presídios.

A polícia informou que 10 mandados de prisão e 18 de busca e apreensão estão sendo cumpridos na Operação Machine Head que acontece em Vitória e Serra, municípios da Grande Vitória, Aracruz, no Norte, e em Cachoeiro de Itapemirim, na região Sul do estado.
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O delegado Alan Moreno disse que a maioria dos mandados é contra mulheres que fazem parte da organização criminosa do Primeiro Comando de Vitória (PCV) que atua em Vitória, no bairro da Penha.
Moreno disse que a operação visa coibir a transferência de mensagens tanto do presídio para a rua ou da rua para o presídio.
Polícia Civil realiza operação contra membros de facção criminosa que facilitavam a entrada de drogas em presídio de Segurança Máxima no Espírito Santo
Reprodução/TV Gazeta
Essas pessoas iam até o presídio, faziam visitas e voltavam com mensagens ou levavam as mensagens para as pessoas que estavam lá para tomada de decisão do Primeiro Comando de Vitória. Quinzenalmente, chegavam ali as mensagens ou eram levadas e tudo que era tratado ali como forma de organização, tomada de território e até mesmo cometimento de homicídios. São familiares de primeiro grau mesmo, mães, filhas, mulheres. Essas pessoas se utilizavam de direitos constitucionais de visitar o ente que estava detido para cometer o crime”, explicou o delegado.
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A Operação Machine é realizada pela Superintendência de Polícia Especializada (SPE), Centro de Inteligência e Análise Telemática (CIAT), Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública (Sesp), das Especializadas, com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).
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