Primeiro suspeito foi preso durante carreata política em Teotônio Vilela, em agosto. Investigação ainda não apontou o mandante do crime. Suspeita é de que crime teve motivação política. Adriano Farias foi morto a tiros dentro de carro em Junqueiro
Arquivo pessoal
Policiais da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) prenderam na manhã desta segunda-feira (30) mais um suspeito de envolvimento na morte do empresário Adriano Farias, assassinado a tiros na cidade de Junqueiro, interior de Alagoas, em julho deste ano. Há suspeita de que o crime teve motivação política.
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A prisão se deu na mesma cidade onde o crime aconteceu durante cumprimento de mandado, que teve a participação ainda de policiais da Diretoria de Inteligência Policial (Dinpol) e da 6ª Delegacia Regional.
“As investigações terão continuidade no sentido de identificar mais envolvidos nesse brutal assassinato que ocorreu em Alagoas”, disse o delegado João Marcello, titular da Dracco.
Esse é o segundo preso suspeito de participar da morte do empresário. O primeiro foi preso em agosto durante uma carreata política em Teotônio Vilela. A investigação ainda não apontou quem foi o mandante.
Adriano de Farias Firmino Silva, de 33 anos, foi morto no dia 18 de junho com tiros de pistola calibre 9 mm. A suspeita da polícia é de que o crime teve motivação política. À época do crime, o governador Paulo Dantas determinou prioridade nas investigações.
Adriano estava dentro do próprio carro, no povoado Retiro, localizado na zona rural de Junqueiro, quando foi assassinado. Os disparos tiveram início em frente a sua residência, na Rua João José Pereira, no bairro Retiro, em Junqueiro. Na tentativa de fuga, Adriano Farias ainda movimentou o veículo por cerca de 50 metros.
A perícia criminal apontou que a porta do carro da vítima foi atingida por 11 disparos de arma de fogo, sendo alguns agrupados. Desse total, quatro atingiram a região da cabeça de Adriano Farias, que morreu no local.
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