O Brasil figura na lista dos países que lideram o ranking mundial de produção de energia renovável. E o Paraná? Em que lugar está nesta lista? A capacidade de energia renovável nos sistemas energéticos do mundo cresceu quase 50% no último ano, como aponta relatório da Agência Internacional de Energia (IEA). A porcentagem indica um caminho positivo na busca para a redução do consumo de combustíveis não renováveis até o ano de 2030, conforme meta estabelecida na COP28.
A energia limpa ou renovável é gerada de diferentes maneiras, tendo como diferencial a produção através de fontes naturais e que tem a capacidade de se regenerar de forma contínua. Assim, os impactos ambientais são mínimos.
Dados da Enerdata (2022) apontam a Noruega como o país com maior produção de energias renováveis no mundo. O país europeu tem 98,5% de toda energia proveniente de fontes renováveis de energia, majoritariamente de hidrelétricas. As energias eólica e solar também são utilizadas, mas em menor proporção, especialmente porque o clima não é propício para a captação dessas fontes de energia renovável.
A meta da Noruega é que até 2030 não sejam mais produzidas ou consumidas energias de combustíveis fósseis em seu território. Para além dos motivos de preservação do meio ambiente, sustentabilidade e economia, o país também se volta para o desenvolvimento econômico e humano, que é altamente impactado pela energia farta e disponível para os habitantes.
Qual a posição do Brasil no ranking mundial de produção de energia limpa?
Enquanto a Noruega produz cerca de 36 mil megawatts de energia renovável no ano, o Brasil gerou, em 2023, mais de 190 gigawatts a partir de energias renováveis. Mesmo gerando mais energia, o país está na segunda colocação no ranking mundial de produção de energia renovável. Isso porque, há uma capacidade de produção maior, sendo que, atualmente, 89,2% da energia produzida no país é oriunda de fontes renováveis.
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apontam que a capacidade de matriz elétrica para uso da população conectada ao Sistema Interligado Nacional é de mais de 23 mil unidades geradoras, sendo a maior parte proveniente de usinas hidrelétricas de grande porte (53,58%), seguida por termelétricas (24,70%) e de usinas eólicas (13,25).
O top cinco países que mais utilizam fontes renováveis de energia inclui a Nova Zelândia (86,6%), Colômbia (75,1%) e Canadá (68,8%).
Diferente da Noruega, que não tem diversificação nas formas de produção e captação de energia renovável, o Brasil dispõe de recursos naturais variados que permitem a exploração e utilização de mais fontes de energia, tal como solar, eólica, biomassa, etc. Embora esteja na segunda colocação no ranking mundial, portanto, o potencial energético brasileiro o coloca como uma potência nesse cenário.
Como o Paraná está no uso de energias renováveis?
A Aneel também divulgou, em 2023, os estados que mais utilizam energia elétrica com geração própria. O Paraná ficou na 4ª colocação nacional, dobrando a produção em um ano. O resultado é graças a um feito positivo da própria população, que impulsionou a geração de energia limpa que pode ser compartilhada. Hoje, o estado favorece a distribuição compartilhada de energia em residências, comércio e indústrias.
Atualmente, 399 municípios paranaenses contam com sistemas de geração distribuída, somando mais de 3 GigaWatts de potência instalada. Apenas os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul têm potência maior.
Cresce o número de energias renováveis no Brasil
Exatamente por ter esse potencial diversificado de produção de energia em fontes renováveis, o Brasil e o Paraná registram, ano após ano, um crescimento também no consumo dessas fontes de energia. Para isso, a geração distribuída é uma alternativa muito positiva e que faz a diferença nesse ranking.
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Sede Cogecom, em Curitiba/PR.
A Cooperativa de Geração Compartilhada de Energia Elétrica do Brasil (Cogecom), comprova essa demanda aumentando e, somente no primeiro semestre de 2024, registrou um crescimento de 52%. Se analisado o período desde 2022, a cooperativa já apresenta um crescimento de 600%. Em 2023, eram 236 milhões de kWh, sendo 123 milhões de KWh apenas no segundo semestre.
Entre os motivos para o registro desse aumento na produção e consumo de energias renováveis proporcionado pela Cogecom está a eficiência na forma de contar com a geração distribuída de energia e, ao mesmo tempo, contribuir para aumentar a diversidade e a quantidade de usinas sustentáveis no país.
“Os resultados da Cogecom vão muito além de números e rankings, nosso verdadeiro foco são os consumidores de energia elétrica no Brasil e a economia que geramos para eles. Assim, o cooperado pagará menos na conta de luz sem precisar reduzir seu consumo, ao mesmo tempo em que contribui imediatamente para a saúde ambiental do país”, afirma Cleide Marchi, Gerente de Marketing da Cogecom.
Por ser vantajosa e estar disponível de modo facilitado, mais consumidores dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e São Paulo podem começar a usar, no dia a dia, fontes renováveis de energia em suas unidades consumidoras.
Mas para o país e o Paraná figurarem ainda na liderança da distribuição e consumo de energias renováveis, é necessário cada um fazer sua parte. Para isso, você pode ser um cooperado de energia compartilhada. Ao optar por ser um cooperado, o consumidor não precisa realizar instalações ou investimentos em equipamentos em unidades consumidoras, sejam elas comerciais, industriais ou residenciais. Preencha o formulário no site cogecom.com.br e faça parte da transformação que o mundo está caminhando.