Mandados foram cumpridos na manhã desta segunda-feira (30) no Paraná e em Santa Catarina. Operação mira suspeitos de crimes sexuais contra adolescente
A tia, 10 homens que saíram com uma adolescente de 13 anos e o dono de um hotel onde ocorriam os encontros foram presos nesta segunda-feira (30) em uma operação que apura crimes sexuais contra a menor. As informações são do delegado de Polícia Civil, Lucas Faria.
A ação ocorreu simultaneamente nos municípios de Barracão e Santo Antônio do Sudoeste, no Paraná, e em Palma Sola e Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina. Outros três suspeitos seguem foragidos, segundo a polícia. Foram cumpridos também 18 mandados de busca e apreensão.
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Conforme o delegado, investigações iniciadas em março deste ano mostram que a tia que possuía a guarda da adolescente, a aliciava para encontros que ocorriam em um hotel da cidade de Barracão, no sudoeste do Paraná.
Mensagens trocadas entre a vítima e a tia comprovam o crime, segundo delegado.
“Diversas mensagens da vítima trocadas com a tia, a tia fazia até uma cobrança, se o encontro já tinha acontecido, se encontrou com um ou outro dos quais ela citava o nome, mostrando que ela tinha o controle ali, de com quem a adolescente havia saindo ou combinado alguma coisa”, afirmou o delegado.
Polícia mira suspeitos de crimes sexuais contra menina de 13 anos no Paraná
PCPR
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Faria explica que o fato de ter ou não o consentimento da adolescente, que as ações, por envolverem uma vítima menor de 14 anos, se enquadram na lei como estupro de vulnerável.
“A vítima menor de 14 anos, independe que ela tenha consentimento, que ela queira aquela prática, o crime sempre vai se consumar enquanto um ato libidinoso for cometido contra aquela criança adolescente ou criança”, explicou o delegado.
As investigações prosseguem para apurar se houve mais envolvidos no caso.
Os presos poderão responder por crimes como estupro de vulnerável, armazenamento de fotografias de acrianças e adolescentes em celulares apreendidos no decorrer da investigação e favorecimento da prostituição de adolescentes.
A operação contou com apoio da Polícia Militar do Paraná (PMPR) e Polícia Penal do Paraná (PPPR) e Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
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