2 de outubro de 2024

77% dos eleitores não sabem o nome do vice de seu candidato nas eleições para prefeito de SP, diz Quaest

Eleitores de Guilherme Boulos (PSOL) são os que mais sabem quem é a vice do deputado; os de Ricardo Nunes (MDB) são os que menos sabem. Coronel Mello Araújo, Marta Suplicy, Antonia de Jesus, Lúcia França
Reprodução/Instagram; Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo; Divulgação/PRTB; e divulgação.
Pesquisa Quaest divulgada nesta segunda-feira (30) mostra que 77% dos eleitores paulistanos não sabem quem são os vices de seus candidatos nas eleições para prefeito de São Paulo.
Segundo o levantamento:
72% não sabem o nome do vice;
23% sabem e acertam o nome do vice;
5% dizem que sabem, mas erram o nome do vice.
Os eleitores de Guilherme Boulos (PSOL) são os que mais sabem quem é a vice do deputado: 66% acertaram o nome de Marta Suplicy; 33% não souberam responder; 1% errou o nome.
Os eleitores de Ricardo Nunes (MDB) são os que menos sabem que é o vice do atual prefeito: 91% não souberam responder; 4% erraram o nome; 5% acertaram o nome do coronel Mello Araújo.
Em relação aos eleitores de Pablo Marçal (PRTB): 81% não souberam responder; 9% acertaram o nome de Antônia de Jesus; 10% erraram o nome.
Já em relação aos eleitores de Tabata Amaral (PSB): 84% não souberam responder; 9% acertaram o nome de Lúcia França; 7% erraram o nome.

Importância do vice
Apesar do amplo desconhecimento em relação aos vices, 51% dos eleitores disseram que o cargo importa muito na decisão do voto; 33% disseram que não importa; 14% falaram que importa pouco; 2% não souberam responder.
Entre os que acertaram o nome do vice
70% dizem que o cargo importa muito para decidir o voto;
13% dizem que importa pouco;
16% dizem que não importa.
Entre os que não sabem o nome do vice
48% dizem que o cargo importa muito para decidir o voto;
16% dizem que importa pouco;
35% dizem que não importa.
Entre os que erraram o nome do vice
67% dizem que o cargo importa muito para decidir o voto;
16% dizem que importa pouco;
17% dizem que não importa.

Intenção de voto
Nunes, Boulos, Marçal
Fabio Tito/g1
A pesquisa mostrou que Ricardo Nunes (MDB), com 24%, Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, e Pablo Marçal (PRTB), com 21%, seguem em empate técnico triplo na liderança da disputa pela Prefeitura de São Paulo.
Em comparação com a pesquisa de 24 de setembro, Nunes oscilou negativamente um ponto percentual, de 25% para 24%, Boulos manteve os 23%, e Marçal oscilou positivamente um ponto, de 20% para 21%
Tabata Amaral (PSB) foi de 8% para 11%, e Datena manteve os 6%.
A pesquisa, realizada entre 27 e 29 de setembro, entrevistou 1.800 pessoas acima de 16 anos de forma presencial. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Levantamento foi encomendado pela TV Globo e registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo SP-01233/2024. O nível de confiança é de 95%.
Veja página especial com números da pesquisa
Veja os números:
Ricardo Nunes (MDB): 24% (eram 25% na pesquisa do dia 24 de setembro)
Guilherme Boulos (PSOL): 23% (eram 23%)
Pablo Marçal (PRTB): 21% (eram 20%)
Tabata Amaral (PSB): 11% (eram 8%)
José Luiz Datena (PSDB): 6% (eram 6%)
Marina Helena (Novo): 2% (eram 2%)
Bebeto Haddad (Democracia Cristã): 0% (era 0%)
João Pimenta (PCO): 0% (era 0%)
Ricardo Senese (Unidade Popular): 0% (era 0%)
Altino Prazeres (PSTU): 0% (não pontuou)
Indecisos: 6% (eram 7%)
Branco/nulo/não vai votar: 8% (eram 9%)

Espontânea
Na pesquisa espontânea (em que os nomes dos candidatos não são apresentados aos entrevistados) os números são os seguintes:
Boulos (PSOL): 17% (eram 16%)
Marçal (PRTB): 14% (eram 14%)
Nunes (MDB): 14% (eram 14%)
Tabata (PSB): 4% (eram 4%)
Datena (PSDB): 1% (era 1%)
Marina Helena (Novo): 1%
Indecisos: 45% (eram 46%)
Branco, nulo ou não vai votar: 4% (eram 4%)

Segundo turno
Nunes (MDB), candidato à reeleição, e Guilherme Boulos (PSOL) venceriam Pablo Marçal no segundo turno.
Nunes x Boulos
Ricardo Nunes (MDB): 49% (eram 49%)
Guilherme Boulos (PSOL): 33% (eram 32%)
Nulos e brancos: 14% (eram 15%)
Indecisos: 4% (eram 4%)

Nunes x Marçal
Ricardo Nunes (MDB): 53% (eram 52%)
Pablo Marçal (PRTB): 26% (eram 25%)
Nulos e brancos: 17% (eram 18%)
Indecisos: 4% (eram 5%)

Boulos x Marçal
Guilherme Boulos (PSOL): 41% (eram 41%)
Pablo Marçal (PRTB): 36% (eram 36%)
Nulos e brancos: 19% (eram 19%)
Indecisos: 4% (eram 4%)

Decisão de voto
Na análise de decisão do voto, quando o entrevistado é perguntado se a escolha apontada no cenário estimulado é definitiva ou ainda pode mudar, 66% dos eleitores diziam que a escolha de voto já é definitiva e 33% afirmam que podem mudar o voto.

Rejeição
Datena (PSDB) aparece como o mais rejeitado, com 68% (eram 68% na pesquisa anterior). Na sequência, estão Pablo Marçal (PRTB), com 52% (eram 50%), Boulos, com 49% (eram 50%), Ricardo Nunes (MDB), com 38% (eram 39%), e Tabata Amaral (PSB), 37% (eram 36 %).
A rejeição de Marçal foi a que mais oscilou para cima entre uma pesquisa e outra.
Para Felipe Nunes, diretor da Quaest, a rejeição de Marçal– que ultrapassou os 50% – está no limite do número considerado impeditivo para que uma candidatura seja competitiva num eventual segundo turno.

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