Produtos da Bayer, distribuídos pela Seiva do Vale, garantem segurança no controle. À esquerda, área sem uso de Herbicida na cultura da Manga, com competição por água e nutrição; à direita, área com uso e manejo do Herbicida Alion em Pré Emergência, com controle eficiente.
Acervo /Bayer
Elas nascem sem serem semeadas e sem interesse do produtor, aproveitam a água, a sombra e os fertilizantes aplicados no solo para garantir o crescimento da cultura principal e ainda podem se tornar abrigo de pragas: por todas essas características, as plantas
daninhas são consideradas um fator de risco na redução de produtividade na fruticultura do Vale do São Francisco.
Para combater esse problema, os produtores da região contam com suporte tecnológico que garante solução de forma segura e eficaz através de uma linha de produtos da Bayer, distribuídos pela Seiva do Vale. São pelo menos três herbicidas que atuam em três fases do ciclo da planta daninha: enquanto ainda são sementes, logo após saírem do solo e depois de crescidas. A tecnologia garante até 180 dias de campo livre de novos focos de plantas daninhas na área tratada.
Os produtos que atuam na fase chamada pré-emergente, ou seja, quando elas ainda estão no solo, agem no banco de sementes que está no solo e impedem que elas germinem. Já os produtos pós-emergentes se dividem em duas fases: aqueles que atuam na planta assim que ela desponta no solo e aqueles que resolvem o problema com ela mais crescida. Eles têm ação dessecante, ou seja, queimam a folha e podem ser usados em combinação com o trabalho de roço, que é mecânico e reduz o volume de planta para ser combatida. E uma das tecnologias da Bayer tem ação sistêmica, atuando a partir da aplicação nas folhas e translocando até as raízes da planta daninha.
Nomes diferentes, mesmo problema
É preciso esclarecer que não existe uma unanimidade em relação ao termo usado para descrever aquelas plantas que nascem sem ser semeadas em uma área cultivada com um determinada cultura e competem com ela pelos nutrientes e tudo mais que está no solo.
Alguns chamam de ‘planta invasora’, mas segundo a descrição deste conceito, um pé de feijão pode ser considerado uma planta invasora num campo de soja, por exemplo. Além disso, entre muitos produtores, a expressão mais popular ainda é a palavra ‘mato’, enquanto ‘planta espontânea’ também é comum no meio acadêmico.
Mas a expressão ‘planta daninha’ também é a nomenclatura usada pela Embrapa, por isso, ela foi eleita para ser usada nesta reportagem. De acordo com a empresa de pesquisa, estas espécies têm registros bíblicos e hoje engloba todas as plantas que interferem no crescimento das cultivadas, mostrando-se persistentes, e que atuam de forma negativa nas atividades humanas, sendo consideradas como plantas indesejáveis”.
Cada caso com sua solução
Independente da forma como o problema é chamado, os técnicos da Bayer e da Seiva do Vale alertam os produtores que é necessário um olhar treinado para saber qual o tratamento adequado para cada tipo de planta e de cultura. Isso porque o produto, o manejo e o volume da dose dependem de uma série de características da planta em si e também do estágio da cultura principal. Além disso, algumas espécies não causam problema e contribuem com a qualidade do solo. Por tudo isso é necessário avaliar bem o quadro para usar a tecnologia certa da forma adequada, garantindo a segurança e a eficiência do tratamento.