4 de outubro de 2024

Mulher filmada matando ex-namorado no Paraná ficará presa por tempo indeterminado, define Justiça

Taís Matias Teixeira, de 26 anos, é suspeita de matar o ex-namorado com uma facada no peito. Em nota, a defesa dela afirmou que vai recorrer da decisão. Vídeo mostra discussão entre suspeita do crime e ex-namorado em Londrina (PR)
Reprodução/Polícia Civil
A Justiça determinou que Taís Matias Teixeira, de 26 anos, continue presa por tempo indeterminado. Ela é suspeita de matar com uma facada no peito o ex-namorado, Lucas Vinícius Lourenço Vieira, de 25 anos, em Londrina, no norte do Paraná.
O crime aconteceu no domingo (29) e foi registrado pela irmã de Tais, que estava no local e filmou toda a situação. Em nota, a defesa da suspeita informou que vai recorrer da decisão.
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Ao decidir pela prisão preventiva, o juiz da 1ª Vara Criminal do município, Luciano Souza Gomes, ressaltou o fato de os áudios e vídeos gravados revelarem que o crime aconteceu próximo à filha de Tais, de 5 anos.
Gomes ainda negou o pedido da defesa de Tais para que ela realizasse uma avaliação psicológica e determinou que, a partir de agora, os vídeos do crime sejam colocados em segredo de justiça.
O juiz justificou a decisão alegando ser uma forma de evitar novos vazamentos das imagens.
Em nota, a defesa de Tais afirmou que vai entrar com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça do Paraná, solicitando que a suspeita responda ao processo em liberdade.
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O crime
A Polícia Militar (PM-PR) foi acionada por volta das 22h do último domingo (29).
De acordo com o registro da corporação, ao chegar no local, os policiais encontraram Lucas caído no quintal da residência com um ferimento de faca no peito, diz o documento.
A suspeita foi presa em flagrante e alegou que estava sendo ameaçada e que Lucas iria agredi-la durante interrogatório na delegacia. O g1 teve acesso ao processo do crime. No documento constam em anexo três boletins de ocorrência registrados por Tais, alegando ter sido agredida por Lucas.
Os registros foram feitos em janeiro, maio e setembro desde ano. Questionada, a suspeita disse aos policiais que não deu andamento às denúncias.
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