4 de outubro de 2024

Justiça concede liberdade provisória a PM suspeito de matar comerciante durante abordagem em Orlândia, SP

Cabo de 28 anos passou por audiência de custódia nesta quarta-feira (2) depois de ser preso por disparo que causou morte de João Victor Moura Rangon, de 27 anos. Abordagem policial terminou com homem morto baleado em Orlândia, SP
Câmera de segurança
A Justiça concedeu liberdade provisória ao policial militar suspeito de matar um comerciante de 27 anos com um tiro durante uma abordagem em Orlândia (SP). De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o cabo Artur Filgueiras Cintra, de 28 anos, obteve o benefício após passar por audiência de custódia na tarde desta quarta-feira (2) mediante o cumprimento de medidas cautelares (veja mais abaixo).
Em nota enviada à EPTV, afiliada da TV Globo, a defesa do PM informou que, durante as investigações, buscará demonstrar a legalidade da ação policial. O major da Polícia Militar Helder Antonio de Paula, em entrevista à reportagem, disse que a abordagem que resultou na morte do jovem em Orlândia obedeceu a protocolos técnicos da corporação, mas que as circunstâncias que levaram ao tiro devem ser investigadas pela Polícia Civil.
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João Victor Moura Rangon foi morto com um tiro na cabeça durante abordagem policial em Orlândia, SP
Arquivo pessoal
O comerciante João Victor Rangon morreu na madrugada desta quarta-feira após ser atingido por um disparo enquanto era abordado por policiais militares ao ter o carro cercado por policiais após tentar empreender fuga em um carro, com o irmão no banco do passageiro, por diferentes cidades da região.
João Victor teve o veículo fechado pelos PMs já quando estava de volta a Orlândia e acabou baleado, por causas ainda não esclarecidas, segundo o registro do boletim de ocorrência, após descer do automóvel. Imagens de câmeras de segurança registraram a abordagem policial e agressões contra o irmão de João Victor, Gabriel Henrique de Moura Rangon, de 24 anos.
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Medidas cautelares
Logo depois da morte, o cabo da PM foi preso e levado para a central de flagrantes da Polícia Civil em São Joaquim da Barra (SP), onde prestou depoimento e passou por audiência de custódia. Ao conceder a liberdade provisória, a Justiça impôs cinco medidas cautelares, de acordo com o TJ. São elas:
dever de entregar os objetos de trabalho no Batalhão;
dever de comparecimento mensal em Juízo;
recolhimento noturno domiciliar, devendo permanecer em sua residência durante lapso temporal de 19 às 7h;
proibição de se ausentar da comarca sem autorização judicial por mais de 15 dias;
proibição de contato com qualquer pessoa que tenha sito testemunha do fato.
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