Imunizante está disponível para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, mas 63,8% dos que receberam a 1ª dose na metrópole não retornaram para completar o esquema. Vacina contra dengue: com baixa procura, 60% das crianças não recebem 2ª dose em Campinas
É baixa a procura de crianças e adolescentes pelo esquema completo da vacina contra a dengue em Campinas (SP). Em meio a diminuição no número de novos casos, embora a metrópole registre em 2024 a maior epidemia da doença em sua história, apenas 36,1% dos jovens que receberam a primeira dose retornaram aos postos de saúde para garantir a imunização adequada.
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O intervalo necessário entre as aplicações é de três meses, e até esta quarta (2), a Secretaria de Saúde registrava que 9.230 crianças e adolescentes que receberam a dose (63,8%) estão aptas a completar o esquema, mas não o fizeram.
“Quase 10 mil crianças que ainda não procuraram pela segunda dose. É muito importante que completem o esquema. A gente atribui isso muito a questão do número de casos. Quanto mais expressivo número de casos, internações e óbito, maior a preocupação dos pais em procurar pela vacina. Quando esse números caem, a preocupação deixa de ser tão evidente. E também por um certo receio, uma vacina nova, incorporada recentemente nas estratégias de vacinação, mas a gente sempre reforça. É uma vacina segura, eficaz e garante a proteção necessária contra a doença”, destacou Chaúla Vizelli, coordenadora do programa de imunização de Campinas
Há 2.365 moradores dentro da faixa etária que receberam a primeira dose, mas ainda devem esperar o intervalo para a 2ª dose.
Vacina contra a dengue disponível em Campinas (SP)
Fernanda Sunega
Os imunizantes seguem disponíveis nos 68 centros de saúde em Campinas, e não é preciso realizar agendamento para receber a dose.
Basta que os pais ou responsáveis levem a criança ou adolescente com documento de identidade com foto e a carteira de vacinação (se tiver).
As salas de vacinação funcionam conforme horário de funcionamento de cada CS. CLIQUE AQUI e confira os detalhes sobre cada unidade básica, incluindo endereços e contatos.
“Ela [vacina] vem justamente para proteger dos números de casos, dos casos graves, de internações. Então, neste período que o número de casos está mais baixo interessante que a população que pode receber a vacina, que garanta a adequada imunização”, completa Chaúla.
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