O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, morreu aos 97 anos nesta quinta-feira (3), em Petrópolis, na Região Serrana do RJ. Cid Moreira durante apresentação do Jornal Nacional
Acervo Grupo Globo
Taubaté, no interior de São Paulo, perdeu nesta quinta-feira (3) um filho ilustre. O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, morreu aos 97 anos, em Petrópolis, na Região Serrana do RJ.
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Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927. Ele morava em uma casa na rua Barão da Pedra Negra, na região central da cidade. O imóvel foi visitado por ele em 2017.
Cid Moreira veio ao Vale do Paraíba registrar imagens para seu documentário e relembrar a infância
Arquivo Pessoal/Mayra Salles
Ainda em Taubaté, Cid Moreira estudou na escola estadual Doutor Lopes Chaves, que não funciona mais e fica na rua Pedro Costa, no Centro.
Cid Moreira se formou em contabilidade na ‘Escola do Comércio’, antigo colégio técnico que ficava na rua Mariano Moreira, também na região central da cidade.
No mesmo ano em que se formou, em 1944, Cid Moreira foi descoberto por um amigo, que admirava suas imitações e o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté.
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Nos anos seguintes, até 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
“O Cid fez parte da primeira fase da radiodifusão de Taubaté, em uma época que o pessoal fazia por amor, e não por dinheiro. Ele acabou se tornando uma referência para outros grandes comunicadores que surgiram na cidade. Uma grande inspiração para quem seguiu os passos dele e queria ser tão grande como ele. foi uma figura que inspirou”, afirma o historiador de Taubaté, Pedro Rubim.
Cid Moreira
Acervo TV Globo
Em 2019, o jornalista, locutor e apresentador visitou uma pintura feita em sua homenagem na cidade. O desenho feito com a técnica stencil foi pintado em 2017, em um bar na região central. A ideia dos proprietários é de homenagear artistas de Taubaté que tiveram grande destaque nacionalmente.
Cid Moreira Taubaté
Ricardo Ferreira/Arquivo pessoal
Enterro em Taubaté
Mesmo deixando de morar em Taubaté, Cid Moreira nunca deixou de lado a ligação forte que tinha com a cidade.
Nesta quinta-feira (3), data da morte do jornalista, a mulher de Cid Moreira, Fátima Sampaio, afirmou em entrevista no Encontro com Patrícia Poeta que ele gostaria de ser enterrado em Taubaté.
“Ele falou pra mim que quer ser enterrado em Taubaté (SP), ele quer ficar perto da primeira esposa, da filha que foi, do neto que foi. Já conversei com os queridos dele que estão lá e já vão providenciar. Pensei, ele ama Petrópolis, então a gente fazer uma despedida aqui em Petrópolis antes, fazer uma despedida no Rio, talvez… E depois ir lá para a terra natal”, disse Fátima.
Morte de Cid Moreira
Morreu nesta quinta-feira (3) o jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira, um dos rostos mais icônicos da televisão brasileira, aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis, na Região Serrana do RJ, e nas últimas semanas vinha tratando de uma pneumonia.
Segundo o Memória Globo, Cid Moreira apresentou o Jornal Nacional cerca de 8 mil vezes.
Cid Moreira morre aos 97 anos no Rio de Janeiro
Cid Moreira nasceu em Taubaté, no Vale do Paraíba, em 1927 — ele completou 97 anos no último domingo (29).
O jornalista iniciou a carreira no rádio em 1944, depois de ser descoberto por um amigo que o incentivou a fazer um teste de locução na Rádio Difusora de Taubaté. Nos anos seguintes, entre 1944 e 1949, ele narrou comerciais até se mudar para São Paulo, onde trabalhou na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade.
Em 1951, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi lá que, entre 1951 e 1956, começou a ter suas primeiras experiências na televisão, apresentando comerciais ao vivo em programas como “Além da Imaginação” e “Noite de Gala”, na TV Rio.
Cid Moreira
Acervo TV Globo
Sua estreia como locutor de noticiários aconteceu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, da TV Rio, o que marcou o início de sua carreira no jornalismo televisivo. Nos anos seguintes, trabalhou nesse mesmo programa em várias emissoras, como Tupi, Globo, Excelsior e Continental, consolidando sua presença na televisão.
Reportagem em atualização.
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