Marcela Gonçalves Feitosa de Melo foi sepultada nesta quinta-feira (3), em Taguatinga. Segundo Polícia Civil do DF, laudo preliminar aponta que morte foi causada por peça compatível ao airbag do carro que ela dirigia. Marcela Gonçalves Feitosa de Melo morreu após acidente no DF
Reprodução
A assistente social que morreu em acidente de carro no Cruzeiro, no Distrito Federal, faria 38 anos na próxima segunda-feira (7). Marcela Gonçalves Feitosa de Melo morreu após bater na traseira de um carro parado em faixa de pedestre na terça-feira (1°).
Segundo amigos, Marcela estava organizando a comemoração do aniversário porque “sempre gostava de festas”.
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Conforme a Polícia Civil, o laudo preliminar sobre o acidente apontou que a morte de Marcela foi causada por uma peça compatível ao airbag do carro que ela dirigia. O delegado Victor Dan, da 3º DP, no Cruzeiro, responsável pela investigação, disse que aguarda o resultado de outros laudos do Instituto de Criminalística para confirmar “a origem do fragmento”.
O velório e o sepultamento de Marcela ocorreram na tarde desta quinta-feira (3), no cemitério Campo da Esperança de Taguatinga. Amigos e familiares prestaram homenagens à assistente social e pediram por justiça.
“Você compra um bem pensando que vai ter uma proteção e, de repente, ele se vira contra você?”, diz Abília Ramos, de 62 anos, amiga de faculdade de Marcela, em relação ao airbag do carro.
Velório de Marcela Gonçalves Feitosa de Melo, que morreu em acidente de carro no DF
Fernanda Bastos/g1
Marcela e Abília estudaram serviço social juntas. Abília conta que Marcela era “muito parceira, excelente profissional, excelente amiga, excelente mãe”.
Marcela deixou duas filhas, uma de 19 anos e a outra de 15 anos . Ela morava em Taguatinga e trabalhava no Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), no Sudoeste.
O acidente
Airbag do carro de Marcela Gonçalves Feitosa de Melo estourou após batida
Reprodução/TV Globo
O acidente aconteceu na terça-feira (1º), em frente ao Terminal Rodoviário do Cruzeiro. Marcela bateu na traseira de um veículo que estava parado em uma faixa de pedestre. O fragmento do airbag teria atingido a cervical da assistente social, segundo o laudo preliminar (veja foto abaixo).
“Nós temos que diferenciar a responsabilidade da montadora e da empresa. Estamos analisando se houve as revisões do veículo e se houve a constatação dessa falha”, diz o delegado.
Peça de airbag que atingiu motorista no DF
Reprodução/PCDF
Em nota, a Toyota, fabricante do carro, lamentou o ocorrido e disse que o modelo “se encontra com campanha de recall pendente desde 2019”. O airbag usado no Etios XS 1.5, modelo 2015/2016 da vítima foi fabricado pela empresa japonesa Takata, que faliu após vários problemas com o equipamento.
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