Miguel Barbosa é marido de Erivânia Ribeiro (PP), atual vice-prefeita e candidata à prefeitura do município. Miguel Barbosa foi sequestrado e agredido na Zona Rural de Bom Jardim
Reprodução/WhatsApp
Um ex-prefeito da cidade de Bom Jardim, no Agreste de Pernambuco, foi sequestrado e espancado na madrugada desta quinta-feira (3), na Zona Rural da cidade, junto com um assessor. Além de ex-chefe do executivo municipal, Miguel Barbosa é esposo de Erivânia Ribeiro (PP), atual vice-prefeita e candidata à prefeita de Bom Jardim.
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De acordo com o Partido Progressista (PP), Miguel Barbosa e seu assessor Guilherme Santos foram agredidos após o ex-prefeito “expor denúncias contra o atual prefeito de Bom Jardim, Janjão (União Brasil), em live”.
O prefeito João Francisco da Silva Neto, o Janjão, foi procurado pelo g1, mas não respondeu até a última atualização desta reportagem.
Em entrevista ao g1, Airton Barbosa, irmão de Miguel, contou que ele foi surpreendido por quatro homens enquanto dirigia pela Zona Rural da cidade. Segundo Airton Barbosa, os criminosos levaram o carro em que o marido da candidata estava e conduziram o ex-prefeito e o assessor até uma fazenda, onde foram espancados.
Ainda segundo o PP, Miguel Barbosa e Guilherme Santos foram resgatados pela Polícia Militar e encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Surubim, também no Agreste. Após o atendimento inicial, a dupla foi levada ao Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.
O veículo levado pelos criminosos foi encontrado abandonado às margens da rodovia PE-090, nas proximidades do distrito de Umari.
Procurado pelo g1, o presidente estadual do União Brasil, Marcos Amaral, repudiou a agressão contra Miguel Barbosa e se posicionou contra “qualquer ato que prejudique o processo democrático natural das eleições”.
Em nota, a Polícia Civil disse que está investigando um roubo de veículo e ameaça que vitimou dois homens de 32 e 39 anos. Segundo a polícia, um inquérito foi aberto para apurar os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime.
O g1 também procurou a Polícia Militar para saber mais detalhes sobre o caso e como as vítimas foram encontradas, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
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