Vaqueiro teria encontrado os filhos com drogas e partiu para cima deles. Crime aconteceu na zona rural entre Guaraí e Colméia. Vítima está no Hospital Regional de Araguaína
TV Anhanguera/Reprodução
O jovem Adilson Martins de Sousa, de 24 anos, continua internado no Hospital Regional de Araguaína (HRA) em estado grave. Ele é filho do vaqueiro Ademir Ferreira de Sousa, de 47 anos, que está preso por suspeita de assassinar a filha Kássia Martins de Sousa, de 30 anos, e deixar Adilson ferido após pegar os dois com drogas em casa.
O vaqueiro está recolhido na Unidade Penal Regional de Guaraí. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele.
O crime aconteceu na tarde de quarta-feira (2), na zona rural entre Guaraí e Colméia. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), o jovem precisou ser transferido do Hospital Regional de Guaraí (HRG) para o HRA na tarde desta quinta-feira (3).
Segundo informações da SSP, quando o pai chegou de uma caçada e os flagrou com as drogas, os três teriam discutido, momento em que o pai partiu para cima das vítimas com um facão e uma espingarda.
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Relembre
Após o golpe de facão, Kássia teria tentado se esconder no banheiro e, ao sair, o pai conseguiu pegar a espingarda calibre .16 e deu um tiro no peito da filha. Adilson também recebeu golpes de facão ao interferir na briga.
Os policiais encontraram o filho com vida e ele precisou ser encaminhado para o hospital. Segundo a SSP, quando os policiais militares chegaram ao local, encontraram Ademir ao lado do corpo da filha e com o facão na cintura.
A espingarda estava guardada em um quarto da residência. O suspeito foi apresentado pela Polícia Militar na 7ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Guaraí. Em depoimento, contou que os filhos moram em Redenção (PA) e foram até a fazenda para visitá-lo. Disse que após voltar da caçada, encontrou os dois usando drogas e como ele não gosta, começou a briga que levou à morte de Kássia, segundo informou a SSP.
A perícia esteve no local do crime e o corpo de Kássia foi recolhido por equipes do Instituto Médico Legal de Guaraí. Os exames de necropsia foram realizados no IML de Araguaína.
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